Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
D’Arcadia, Luís Fernando Campos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94014
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Resumo: |
Esse trabalho visa ao exame da poesia contida no manuscrito 2998 da sala de reservados da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, da autoria do português Antônio da Fonseca Soares (1631-1682). Conhecido principalmente por sua obra sacra, a qual assinava como Frei Antônio das Chagas, o seu legado vulgar constitui, igualmente, importante acervo para os estudos da poesia de expressão lusófona. Assim, elegemos esse veio menos conhecido para propor a ampliação dos estudos acerca da produção literáriada época, assim como para rever modelos e métodos de estudo que podem vir a incluir seu nome no cânone dos estudo literários dos seiscentos. O aspecto cantral desse nosso estudo é a descrição. Elementos que permeia grande parte dos 104 romances desse corpus, no sentido de procurar compreender a prática descritiva do autor e, ainda, a medida do possível, demonstrar elementos básicos que explicitaram as diretrizes que um autor do século XVII tinha em mãos para a construção de poemas descritivos em geral. Para tal recorremos a discussões em torno das disciplinas de Retórica e Poética, desde a herança clássica, no princípio ut pictura poesis, com Aristóteles, Horácio, Cícero e Quintiliano, passando pelo tratamento dado à descrição passando pelo tratamentos dado à descrição na retórica de preceptistas seiscentistas, notadamente Tesauro, Cesare Ripa e Antonio Sebastião de Santo Antônio, até a autores atuais que trataram do assunto, como João Adolfo Hansen, Francis Cairns e Maria do Socorro Fernandes Carvalho |