Fatores que influenciam a temperatura corporal de vacas da raça holandesa lactantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Drago Filho, Eraldo Laerte [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151329
Resumo: O objetivo do experimento foi avaliar a temperatura vaginal em parâmetros produtivos e reprodutivos. Vacas Holandesas lactantes n = 641 (209 primíparas 36,9 ± 6,54 kg de leite / d; 432 multíparas 43,9 ± 9,77 kg de leite / d) tiveram a temperatura vaginal monitorada através de termômetros, anexados a um dispositivo intravaginal como parte de um protocolo de IATF. A temperatura vaginal foi registrada a cada 10 minutos durante três dias. A temperatura ambiente e a umidade relativa (ITU) foram mensuradas usando um termômetro externo colocado dentro do barracão. Os dados foram analisados com SAS 9.4 usando correlação de Pearson, ANOVA e regressão logística. Calculou-se o estresse térmico com base na porcentagem de tempo que a vaca ficou com uma temperatura vaginal ≥ 39,1°C (PCT). As vacas foram classificadas através de quartis (AltaPCT (3º quartil; PCT-60%) e BaixaPCT; PCT-16%) para PCT e o mediana para produção de leite, que eram diferentes para primíparas e multíparas. Houve uma baixa correlação entre ITU e produção de leite com PCT (r = 0,01), indicando maior variação na termorregulação. O BaixaPCT (22,4 e 13,9%) e o AltaPCT (12,6 e 9,7%) reduziram significativamente o P/AI no dia 30 e 52 pós-IA (P < 0,01) e sem interações com ordem, escore de condição corporal e ITU observados. A cor da pelagem e a espessura do couro não influenciaram o PCT (P > 0,1). Entretanto houve interação entre cor de pelagem, PCT e produção de leite, onde independente da PCT e produção de leite, vacas de cor branca apresentaram menor prenhez (P = 0,03). Em resumo, houve uma grande variabilidade em como as vacas respondem individualmente ao estresse térmico. A prenhez foi afetada somente em vacas com alta PCT independente da ordem, produção de leite, ECC. A seleção de animais com controle eficiente da temperatura corporal apesar da alta produção de leite deve ser abordada como uma estratégia para manter a fertilidade adequada.