Respostas biológicas de bovinos das raças Holandesa e Girolando sob estresse térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Stumpf, Marcelo Tempel
Orientador(a): Pimentel, Concepta Margaret McManus
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/99121
Resumo: Trinta e oito vacas leiteiras, 19 da raça Holandês e 19 da raça Girolando (½ e ¾), foram submetidas à elevadas temperaturas por restrição à sombra durante o período entre a ordenha da manhã e da tarde. Mensurações de temperatura retal, frequências respiratória e cardíaca e escore de ofegação, além de coletas de sangue, foram realizadas nos períodos pré ordenha. Produção de leite e características físico-químicas do mesmo foram acessadas. Durante os períodos de coleta se avaliou características ambientais com vistas a calcular um índice de temperatura e umidade (ITU). Primeiramente se buscou estabelecer diferenças em parâmetros fisiológicos, de leite e sangue de vacas com diferentes porcentagens de alelos oriundos da raça Holandesa no genoma (100, 75 e 50%) em função de aumentos no ITU. Animais puros Holandês apresentaram características que condizem com menor tolerância ao calor do que animais Girolando. Em um segundo momento se analisou o efeito do estresse térmico sobre a permeabilidade das junções firmes das células epiteliais da glândula mamária de vacas Holandês. Além disso, buscou-se perceber alterações na estabilidade do leite ao teste do álcool decorrentes de um possível aumento na permeabilidade de tais estruturas celulares. O parâmetro utilizado para aferir tal efeito foi o nível sanguíneo de lactose no plasma. Alterações lácteas foram percebidas em função de aumentos de ITU e se devem principalmente à reduções em produção de leite. Aumento nos parâmetros fisiológicos não influenciou a estabilidade do leite. Leite instável apresentou maior teor de lactose. Maior número de dias em lactação pode ser o responsável pela redução na estabilidade do leite. Percebeu-se relação inversamente proporcional entre permeabilidade das junções firmes e estabilidade do leite, porém o estado de estresse térmico, ao contrário do esperado, não apresentou influência nas células da glândula mamária.