Sobrevivência em microcosmo e em campo solarizado de fitopatógenos submetidos à fermentação acelerada de diferentes matériais orgânicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Ambrósio, Márcia Michelle de Queiroz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105412
Resumo: A solarização é uma das alternativas de controle físico para vários fitopatógenos que podem sobreviver por vários anos no solo por meio de estruturas de resistência, causando danos em muitas culturas, e muitas vezes inviabilizando vastas áreas agrícolas. No entanto, existem algumas espécies que possuem temperatura letal acima daquela atingida pela solarização do solo. Vem sendo estudado a incorporação de material orgânico previamente a colocação do plástico, situação esta que promove o aprisionamento dos gases oriundos da decomposição, conferindo um efeito aditivo à solarização. O objetivo do presente trabalho consistiu na prospecção de materiais orgânicos promissores para produzir voláteis fungitóxicos capazes de controlar fitopatógenos de solo. Foram realizados dois ensaios em condições de microcosmo (câmara de vidro) para simular a solarização do solo, onde incorporou-se 1kg/m2 de material orgânico fresco e posteriormente, dois experimentos de campo, em épocas diferentes e em áreas contíguas com os mesmos materiais orgânicos. No primeiro experimento foi incorporado 1kg/m2 de material orgânico e no segundo 3Kg/m2. Estudou-se quatro fitopatógenos (Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici Raça 2; Macrophomina phaseolina; Rhizoctonia solani AG-4 HGI e Sclerotium rolfsii) frente a quatro 2 materiais orgânicos frescos e triturados incorporados ao solo (folhas e ramos de brócolos, eucalipto, mamona e mandioca brava). O controle dos fungos foi avaliado por meio da análise da sobrevivência das estruturas em meio semi-seletivo específicos, durante quatro períodos (7, 14, 21 e 28 dias do início do experimento). Nos experimentos de campo, foram monitoradas a temperatura por um coletor de dados Tipo CR23X (Campbell Scientific) e a porcentagem de CO2 e de O2 pelo equipamento analisador de gases (Texto 325-1)... .