Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Teixeira-Yañez, Liliane de Diana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-05052005-160132/
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Resumo: |
A alface é a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil. Seu cultivo vem sendo severamente afetado pelo fungo Thielaviopsis basicola, que ocasiona podridão radicular e subdesenvolvimento de plantas. Não existem maiores estudos sobre o controle desse patógeno nas condições brasileiras. Os objetivos deste trabalho foram: a determinação da ocorrência de T. basicola em plantios comerciais de alface e outras folhosas do Estado de São Paulo, do efeito da temperatura sobre a patogenicidade in vitro dos isolados obtidos e a avaliação da viabilidade de seu controle através do emprego de cultivares de alface resistentes, de fungicidas e da solarização, com e sem incorporação de matéria orgânica. Quatorze isolados de T. basicola foram obtidos de raízes necróticas de alface, chicória e rúcula. O efeito da temperatura sobre a patogenicidade in vitro dos isolados foi determinado, inoculando-se sementes de alface semeadas em agar-água. Foram realizados dois ensaios. No primeiro, quatorze cultivares de alface foram inoculadas com o isolado L1, a 21 e 30ºC. No segundo, a cv. Elisa foi inoculada com os quatorze isolados de T. basicola, a 21 e 27ºC. O isolado L1 foi mais agressivo a 21ºC do que a 30ºC, ocasionando maiores severidade da doença e restrição do comprimento de plântulas em todas as cultivares. Todos os isolados causaram podridão radicular e reduziram o comprimento de plântulas a 21 e 27ºC, destacando-se o isolado A2 como o mais agressivo. De modo geral, os isolados foram mais agressivos a 27 que a 21ºC, exceto L1 e L2. A reação de cultivares de alface a três isolados de T. basicola foi avaliada in vivo. Primeiramente, treze cultivares foram confrontadas com o isolado L1 e, posteriormente, seis dessas cultivares foram inoculadas com os isolados A2 e CH. As cultivares do tipo lisa foram suscetíveis e as do tipo crespa, resistentes, exceto a cv. Verônica. Quanto às cultivares do tipo americana, houve variação na reação ao patógeno. O efeito de fungicidas sobre o crescimento micelial e a esporulação in vitro foi determinado para três isolados de T. basicola. Nove fungicidas foram testados para o isolado L1 e sete para os isolados A2 e CH, nas concentrações de 0; 0,1; 1, 10 e 100 ppm de ingrediente ativo. O fungicida carbendazim foi o mais efetivo. A eficiência de sete fungicidas foi avaliada no controle de T. basicola in vivo. Todos os produtos testados foram eficientes, destacando-se o tebuconazole e o triadimenol. O controle de T. basicola através da solarização, associada ou não à incorporação de 10 ton / ha de torta de mamona ou de cama de frango, também foi avaliado. A solarização do solo com e sem incorporação de matéria orgânica controlou efetivamente o patógeno. Os melhores resultados foram obtidos com a incorporação da torta de mamona seguida de solarização, que permitiu a produção de plantas com maiores comprimento e massa fresca e evitou o aparecimento de qualquer sintoma de necrose radicular. |