Solarização em microcosmo: efeito de materiais vegetais na sobrevivência de fitopatógenos e na produção de voláteis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Basseto, Marco Antonio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105433
Resumo: A incorporação de culturas específicas associadas à solarização do solo tem sido apresentada como um avanço muito promissor para o controle de fungos fitopatogênicos habitantes do solo. Além das brássicaceas, comumente utilizadas, novos materiais vegetais como a mandioca e a mamona têm apresentado potencial para controle desses fitopatógenos. Vários fatores são apontados como responsáveis pelo controle, entre eles os voláteis oriundos da decomposição dos vegetais. Assim, este trabalho foi idealizado com dois objetivos divididos em duas etapas complementares: biológica - avaliar o efeito ocasionado pela incorporação e decomposição de parte aérea de brócolis, mamona e mandioca brava e mandioca mansa, associadas à simulação da solarização, sobre diferentes estruturas dos fungos Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici Raça 2, Macrophomina phaseolina, Rhizoctonia solani AG-4 HGI e Sclerotium rolfsii; química - identificar e apontar dentro de cada material vegetal qual(is) é(são) o(s) volátil(eis) potencial(ais) pelo controle das estruturas dos fungos. Na primeira etapa, quatro ensaios idênticos foram instalados em conjuntos de microcosmos, com quatro períodos de exposição diferentes e independentes (7, 14, 21 e 28 dias), avaliando efeitos no crescimento micelial (inócuo, fungistático e fungicida) e na sobrevivência das estruturas de resistência dos fungos de solo. Verificou-se efeito fungistático e fungicida no crescimento micelial de F. oxysporum f. sp. lycopersici Raça 2, R. solani AG-4 HGI e de S. rolfsii. O efeito fungicida apenas ocorreu aos 21 dias de incubação para F. oxysporum e R. solani e aos 28 dias para S. rolfsii. Para M. phaseolina, observou-se apenas efeito inócuo. Os tratamentos solo+materiais vegetais, ao longo dos períodos testados, reduziram, significativamente, a sobrevivência das estruturas de resistência de todos os fungos...