Ópera dos vivos: a Companhia do Latão e o teatro épico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Molitor, Luiz Vinicius do Prado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192080
Resumo: Esta dissertação objetiva discutir o trabalho teatral da Companhia do Latão fundada no ano de 1996 em São Paulo. A presente dissertação debruça-se sobre a produção teatral do grupo nos seus mais de 20 anos de atuação em um teatro politizado, didático e épico por excelência. Iniciou-se a discussão a partir da apropriação do teatro brechtiano nos trabalhos da Companhia. Brecht sempre foi figura importante nos trabalhos realizados pelo grupo. Verificou-se no percurso da pesquisa a influência sobre o teatro brasileiro do Século XX para entender como se formou o teatro épico no Brasil. Nesse sentido a presente dissertação investiga na peça Ópera dos Vivos os pressupostos da teoria do teatro épico-dialético ora proposto por Brecht e outras figuras como Piscator, Thornton Wilder, Pirandello, entre outros. Em Ópera dos Vivos a Companhia do Latão traça um histórico do Brasil desde a década de 1950 até os dias atuais por meio do país fictício Cabedal. A peça explora teatro, cinema, música e televisão dentro dos seus quatro atos como forma de estudo formal do teatro.