Preconceito sexual e de gênero sob a ótica da análise do comportamento: investigações teóricas e aplicadas
Ano de defesa: | 0024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/253589 https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4494413U1&tokenCaptchar=03AFcWeA7fHcu2x13hGOQz2hfTH3gynXyFExdBOtvet831p0t_EOgB1RB_ZCQZdAJETLnU2HXP8gJt1mtp6f2feriG80rK4rTKl1lO0cCsLdiDKwUaJGCZhp_u87y6PMbgEX653MSo0ef0n4tbFEkT4cmFUZiXK_Gg9hkPLDRdBr2bDI1uvzHGlLzEKz9FnoyxbuXy_UD8UDxB1UmYHtuNAYl4Bna0nep1CATvvi8PkV_gckUxZU0zyGoOYgVlqnIpnl3AS2Oh085aUU261j8DjprUI-kHSKY3xtyhYZJRim2MbJZGNtrvtX-YfdTzzc04PzBUf-Zm2-uJKMan47cadL59gt64P3I_BHWixE_77d3EZF83C6rabL0IdYGBZcl-IjUVoc715Bg3GELL_y3otkV_kz58fAo5aeayttvszGiQKCwTQIAsXH5kCKAM-IflNcWoIPBOTgCjIAbHWGf9oIAoqQ4DRRHnnZUPcCx0ET60mOHPTu54XqDOXJnADr6gMrVU7ZQR24s95P9e1U8qfLszZ3jECAYvmyJDJBfGe6gztR7lQ3qm9vXROxEroR71e7xYw_A1sDwypHaSckN-FfaFQxo_NLCnoPqXLq9LvmvU-wLsmHd9omiE9TtvDlkJqdVqIoIk6H72pWu8Keo8dsLSfLnPaC6kvtZwrc2_GWcwmQMDhB_1kUs https://orcid.org/0000-0002-5572-4239 |
Resumo: | O objetivo desta tese é apresentar investigações teóricas e aplicadas sobre preconceito sexual e de gênero sob uma perspectiva analítico-comportamental. A tese está dividida em introdução geral, cinco estudos em formato de artigos e um capítulo final. No capítulo 1 apresenta-se uma revisão teórica sobre o preconceito sexual e de gênero sob a perspectiva da análise do comportamento com ênfase nos processos simbólicos constituintes deste fenômeno. O segundo e o terceiro capítulos são revisões de literatura já publicadas em periódicos durante o percurso de doutoramento. Tais revisões contribuíram para compreender os usos e características do instrumento IRAP (Implicit Relational Assessment Procedure) (capítulo 2) e o estado da arte da literatura analítico-comportamental brasileira sobre sexualidade e gênero (capítulo 3). O capítulo 4 apresenta o resultado da avaliação de preconceito explícito contra gays e lésbicas por estudantes de psicologia. Participaram 115 estudantes (73 femininas, 39 masculinos e 3 pessoas não-binárias, média etária 23,3 anos, DP, 7,0) que responderam à Escala Multidimensional de Preconceito Sexual (EMPS) de forma online. A escala mede preconceito sexual a partir de cinco fatores (aversão à homossexualidade, heterossexismo, crenças positivas sobre a homossexualidade, resistência à heteronormatividade e negação da homofobia). Dentre os resultados verificou-se que participantes cisheterossexuais possuem maiores médias de “heterossexismo”, e participantes LGBTQIAPN+ e sem crença religiosa maiores escores no fator “resistência à heteronormatividade”. O fator “crenças positivas sobre a homossexualidade” foi interpretado de forma diferente da proposta dos autores da escala. Discutiu-se sobre as características curriculares dos cursos de Psicologia e a formação profissional com vistas a diminuição de vieses preconceituosos. No capítulo 5 apresenta-se uma investigação exploratória sobre o uso do IRAP para medir vieses anti e pró figuras representativas (emojis) de heterossexuais, gays e lésbicas. Participaram 28 estudantes de psicologia (16 femininas, 11 masculinos e 3 pessoas não-binárias, 17 heterossexuais, cinco bissexuais, três homossexuais, dois pansexuais e uma pessoa assexual; média etária de 23 anos). As/os participantes foram dividas/os aleatoriamente em dois grupos (IRAP-Gay e IRAP-lésbica), e foram submetidas/os a avaliação implícita de viés pró e anti heterossexualidade e homossexualidade. Identificou-se que o IRAP é sensível para medir vieses sobre sexualidade, porém os efeitos pró homossexualidade são funções das características das/os participantes. Isto é, participantes LGBTs apresentaram vieses pró gays e lésbicas e vieses neutros a heterossexuais, e participantes heterossexuais forte viés pró heterossexuais quando comparado com estímulos gays, e vieses neutros para homossexuais em geral. Discutiu-se sobre as relações simbólicas como função da história de interações com as contingências culturais estabelecidas para cada grupo. No último capítulo apresenta-se uma síntese pessoal do doutorando sobre os aspectos simbólicos que perpassaram sua história de vida enquanto gay. Por fim, apresenta-se um resumo dos objetivos, resultados e proposições possíveis a partir das pesquisas desenvolvidas. |