Helmintos parasitas de Ameivula pyrrhogularis (Squamata: Teiidae) na caatinga, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Lidiane Aparecida Firmino da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153498
Resumo: A Caatinga é um ecossistema a ser investigado, pois apresenta distintos ambientes e uma fauna endêmica de lagartos. Ameivula pyrrhogularis é um teídeo encontrado no Nordeste, na zona de transição entre Caatinga, Cerrado e floresta estacional decidual e, até o presente momento, nenhum estudo parasitológico foi conduzido para esta espécie. A presente pesquisa teve como objetivo registrar o parasitismo em A. pyrrhogularis procedentes de quatro áreas do Ceará. É apresentado um inventário das espécies de helmintos, o qual foi constituído de nove taxa: Oochoristica travassosi (Cestoda), cistacantos (Acanthocephala), larvas de nematoide não identificadas, Cruzia sp., Oswaldofilaria sp., Physaloptera sp. e espécimes adultos de Parapharyngodon sp., Pharyngodon cesarpintoi e Physalopteroides venancioi (Nematoda). Para estes parasitas, foram verificados os parâmetros de infecção, trazendo a informação dos hospedeiros em que estas espécies já foram registradas. Foi observado que fatores biológicos (ontogenia, tamanho e sexo) do hospedeiro não influenciaram a abundância parasitária, mas significativas diferenças foram constadas de acordo com as estações e localidade analisadas, sendo que as maiores abundâncias de parasitas foram registradas em período de estiagem e em área conservada, indicando que os helmintos podem ser favorecidos em seus ciclos biológicos pela condição ambiental. Foi caracterizada a dieta de A. pyrrhogularis e demonstrado que a mesma sofre influencia espacial, o que reflete na disponibilidade de presas. Além disso, é sugerido que os itens alimentares possivelmente estejam associados aos helmintos parasitas, visto que as Ordens Coleoptera, Lepidoptera e Orthoptera mostraram-se correlacionadas com a abundância de O. travassosi.