Helmintofauna associada ao lagarto Ameivula ocellifera (Spix, 1825) (Teiidae: Squamata) em áreas de restinga na costa leste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Hernández, Addinson Díaz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5905
Resumo: Estudamos a fauna de helmintos associada ao lagarto Ameivula ocellifera em áreas de restinga no nordeste do Brasil. Uma amostra de 183 espécimes de A. ocellifera de cinco áreas de restinga no nordeste do Brasil (Genipabu, Piaçabuçu, Barra dos Coqueiros, Praia do Porto e Guarajuba) foi examinada em busca da presença de helmintos. Amostramos um total de seis espécies associadas às populações de A. ocellifera, sendo duas larvas de cestódeos: Oochoristica sp.1 e Oochoristica sp.2 e quatro nematódeos: Spirurida, Falcaustra sp., Contracaecum sp., Cosmocercidae e duas não identificadas. A. ocellifera é uma espécie com uma ampla distribuição, e o conhecimento de sua helmintofauna encontra-se disperso e disponível para poucas populações. Contrário ao esperado, nenhuma das seis espécies de helmintos foram registradas em mais de uma das localidades estudadas. Mostrando que A. ocellifera serve de hospedeiro final para outras espécies de helmintos como Oochoristica sp.1 e Falcaustra sp. As populações de helmintofaunas com menores riquezas coincidiram com as restingas com níveis de degradação intermédia e alta. A degradação das restingas pode ser um fator importante influenciando a composição das helmintofaunas. A composição das espécies de helmintos foi única em cada localidade estudada, sendo completamente diferente das populações de A. ocellifera estudas na costa leste do Brasil