Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lopes, José Carlos Raulino [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134373
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Resumo: |
Tem-se, no processo de territorialização, desterritorialização e reterritorialização, o caminho escolhido para compreender um pouco da configuração espacial construída no nordeste do Brasil e a constituição da sua malha ferroviária. Em 1997, a malha ferroviária do nordeste foi concedida à Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), hoje Transnordestina Logística S.A. (TLSA), por meio do Programa Nacional de Desestatização (PND). Portanto, investigar a influência do transporte ferroviário no nordeste, enfatizando-se seu histórico, avaliando-se o processo de desestatização ocorrido em 1997 e suas perspectivas, assim como os resultados desta nova gestão, pós-desestatização (sob a iniciativa do capital privado), e as expectativas de desenvolvimento do sudoeste do estado do Piauí. Ressalta-se que, antes do recente e exponencial crescimento do agronegócio nos cerrados nordestinos, sobretudo no sudoeste do estado do Piauí, a região era apontada como sinônimo de pobreza, com baixos índices de produtividade agrícola, além de falência dos municípios. Para agravar, os poderes públicos se mostravam desarticulados ou descomprometidos com as novas demandas, gerando forte migração para as capitais, potencializando estes problemas. Hoje, porém, o cenário vem se transformando, sobretudo após o início da construção da estrada de ferro denominada Nova Transnordestina, que tem gerado grande expectativa, sendo apontada como vetor de desenvolvimento socioeconômico do sudoeste do estado do Piauí. Tal região vem sendo indicada como a última fronteira agrícola do país, situada em uma área maior, denominada MATOPIBA, a qual é formada por parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, referência em agroindústria, sobretudo da soja. |