Nos trilhos do atraso: os impactos socioterritoriais da ferrovia Nova Transnordestina em Iguatu – Ceará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bandeira, Juliana Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47402
Resumo: Os transportes e demais meios de comunicação são parte importante da organização, produção e reprodução do espaço. E, para isso, há um movimento circular e porque não dizer, contínuo, que atende aos interesses e necessidades do capital e dos agentes envolvidos, provocando assim modificações espaciais e consequentemente territoriais. Esta pesquisa tem como objetivo principal apresentar os impactos socioterritoriais da Ferrovia Nova Transnordestina no município de Iguatu/CE. Para tanto, visamos conhecer esse projeto nacional desde a sua essência, buscando entender a reprodução da dinâmica produtiva e alterações que ocorreram em determinados períodos da história a nível nacional, local e regional. E só então, caracterizo os impactos socioterritoriais dessa nova ferrovia e analiso as principais questões de desenvolvimento e integração territorial que expliquem a execução do empreendimento. A pesquisa realizada contou com revisão de literatura, pesquisa documental e de campo, e as análises apresentadas orientam-se a partir de uma perspectiva metodológica associada ao materialismo histórico e dialético. A obra da Nova Transnordestina ocasionou uma série de impactos, positivos e negativos, à população do município, e ao compreender os interesses para construção dessa ferrovia, verifico que sua justificativa está alicerçada a demanda do atendimento do mercado externo para o escoamento de produtos do agronegócio e da mineração, retomando à práticas do passado, sob outros moldes, através da priorização de investimentos em infraestrutura logística, para responder a necessidade do capital, através das exportações.