Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Gabriela Maria de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86564
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é investigar a atuação de restrições de ordem semântica ao lado das de ordem sintática para a determinação do processo de formação de orações relativas, em busca de evidências que confirmem a revisão da Hierarquia de Acessibilidade (HA) de Keenan e Comrie (1977) proposta por Dik (1997). As críticas à HA de Keenan e Comrie (1977) dizem respeito tanto a razões empíricas – pelo fato de que em algumas línguas não há nenhuma forma de se construir orações relativas; quanto a razões teóricas – pelo fato de as funções sintáticas não serem relevantes para todas as línguas do mundo. O corpus deste trabalho é composto por 30 línguas indígenas brasileiras e conta com descrições previamente feitas, como gramáticas, teses e outros tipos de manuais descritivos. Os dados coletados por este trabalho confirmam a hipótese de que é necessária uma revisão da HA. As lacunas na HA dizem respeito, principalmente, à função de Objeto Indireto. Para várias das línguas investigadas, essa função sintática não está acessível à relativização, mas outras funções, mais baixas na hierarquia do que essa, podem ser relativizadas, contrariando a HA de Keenan e Comrie (1977). Ao se analisarem as funções semânticas relativizadas, concluiu-se que as funções de Recipiente, Locativo e Tempo têm o mesmo estatuto nas línguas, hipótese confirmada pela teoria da Gramática Discursivo-Funcional. Em consequência disso, propomos neste trabalho uma outra hierarquia, baseada em critérios sintáticos e semânticos. Além disso, a nominalização desponta, neste trabalho, como a estratégia de relativização mais recorrente, apesar de não ser aceita como estratégia legítima para alguns autores de orientação formalista |