Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
D'Alarme Gimenez, Amanda [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86545
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Resumo: |
Este trabalho estuda a relação entre a modificação sintática mediante o uso de orações relativas e de adjetivos e a organização morfossintática das línguas da amostra no que se refere às classes de palavras, com o intuito de conduzir a uma generalização tipológica. A hipótese que se investiga é a da possível correlação entre ausência de adjetivo como classe de palavra e ausência de oração relativa como construção a serviço da modificação nominal. A principal consequência dessa correspondência é a de o nome assumir a função modificadora do adjetivo e a construção nominalizada, a função modificadora da oração relativa. Assim, duas situações alternativas são investigadas nesta pesquisa, já que parece tanto improvável que uma língua empregue uma estratégia de relativização diferente de nominalização quando ela não dispõe de adjetivos enquanto classe morfológica como provável a situação inversa, em que a ausência de adjetivos é suprida por uma oração relativa no papel de modificador nominal. Para a realização deste trabalho, adota-se o enfoque funcional, essencialmente empírico, e os dados coletados são analisados por meio de comparação translinguística. O levantamento dos dados foi realizado em duas etapas: a primeira se refere à descrição da oração relativa em cada língua indígena, destacando a estratégia de relativização empregada por ela; e a segunda, à descrição das classes de palavra nessas línguas, especialmente a dos adjetivos e a dos advérbios, posições sintaticamente mais complexas. Por se tratar de uma investigação de cunho tipológico, o corpus de análise deve ser representativo, ou seja, as línguas que o compõem devem ser distantes genética, geográfica e tipologicamente. O corpus deste trabalho é composto por 30 línguas indígenas, previamente descritas em gramáticas, teses ou em outros... |