Estudo de staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) por técnicas genotípicas e fenotípicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Braoios, Alexandre [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100134
Resumo: Staphylococcus aureus é um dos principais agentes de infecção humana, especialmente em indivíduos hospitalizados. Cepas MRSA (Methicillin Resistant Staphylococcus aureus) constituem um grave problema em hospitais de todo o mundo, aumentando a morbidade e mortalidade de indivíduos infectados. A vancomicina é uma das únicas opções terapêuticas. No entanto, o uso excessivo desse antibiótico pode selecionar cepas resistentes, agravando ainda mais o problema. Trabalhadores hospitalares podem carrear S. aureus nas narinas anteriores e pele e, assim, constituem um importante elo na epidemiologia das infecções nosocomiais. Nesse trabalho foram coletadas amostras das mãos e narinas de 100 trabalhadores do Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Cerávolo da Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE, em Presidente Prudente (SP). Desse total, 68% não eram portadores de S. aureus, 27% carreavam S. aureus sensível a meticilina, 4% carreavam MRSA e 1% carreava BORSA (Borderline Oxacillin Resistant Staphylococcus aureus). No mesmo período (julho a dezembro de 2002), 54,3% das infecções estafilocócicas em pacientes internados nessa Instituição tinham como agente MRSA. A técnica da PCR (Polymerase Chain Reaction) Multiplex para a detecção do gene femA (gene espécie-específico), mecA (resistência à meticilina) e ileS-2 (resistência à mupirocina) foi comparada com o método da difusão com discos e provas convencionais de identificação. Os resultados da PCR Multiplex apresentaram completa concordância com os resultados obtidos com os testes fenotípicos convencionais. Para verificar a relação genética entre as 30 cepas MRSA, 5 isoladas de trabalhadores e 25 de pacientes, foram realizadas a antibiotipagem e tipagem molecular através da técnica RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). Pela antibiotipagem as cepas MRSA foram... .