Análise morfológica e imunológica das placentas de ratas com diabete de intensidade moderada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Sinzato, Yuri Karen [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106385
Resumo: Avaliar os efeitos do diabete moderado nos parâmetros reprodutivos maternos e no desenvolvimento placentário-fetal em ratas Wistar. Metodologia: No dia do nascimento, 147 ratas Wistar foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos experimentais: Grupo não-diabético (Controle, n=45) - recebeu o veículo; Grupo diabético (STZ, n=102) - recebeu 100 mg streptozotocin/kg. Na fase adulta, as ratas foram acasaladas e, no dia 0 de prenhez, foram incluídas ratas controle que apresentassem glicemia abaixo de 120 mg/dL e, para o grupo diabete moderado, glicemia entre 120 e 300 mg/dL. Em diferentes momentos da prenhez, glicemia e peso corpóreo foram verificados. No 21º dia de prenhez, as ratas foram anestesiadas para coleta de sangue para dosagem de insulina e, em seguida, foi realizada laparotomia para retirada e pesagem dos fetos e placentas. Os dados maternos e fetais foram analisados por Twoway ANOVA seguida do Teste t. Os recém-nascidos (RN) foram classificados em pequenos, adequados e grandes para idade de prenhez e as comparações entre os grupos foram realizadas segundo o Teste de Qui-quadrado. As ratas STZ apresentaram glicemias maiores nos dias 0 e 14 de prenhez, menor número médio de fetos vivos, implantações e de corpos lúteos, aumento nas taxas de perdas embrionárias pós-implantação, no peso placentário e na proporção de RN pequenos (PIP) e grandes (GIP) para idade de prenhez, redução de RN AIP e inalteração nas concentrações de insulina. Portanto, o diabete de intensidade moderada alterou a glicemia materna no início da prenhez, que deflagrou alterações no organismo materno e/ou no desenvolvimento inicial do embrião, afetando sua implantação e futuro desenvolvimento placentário e fetal.