Avaliação do estresse oxidativo no sangue e na placenta de ratas com diabete de intensidade moderada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Spada, Ana Paula Machado [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99250
Resumo: Objetivo: avaliar o estresse oxidativo no sangue e na placenta de ratas com diabete de intensidade moderada. Métodos: O diabete foi induzido em ratas Wistar recém-nascidas (grupo diabete moderado) no dia do nascimento (dia 0) por streptozotocin (100 mg/kg, via subcutênea). As ratas do grupo nãodiabético (controle) receberam somente tampão citrato. Na vida adulta, as ratas (diabéticas e controle) foram submetidas ao acasalamento e o dia de diagnóstico positivo de prenhez foi considerado dia 0. A glicemia foi determinada nos dias 0, 7, 14 e 21 de prenhez. No 21º dia de prenhez, as ratas foram anestesiadas e dessangradas para determinação das atividades enzimáticas de superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px) e glutationa redutase (GSH-Rd) e das concentrações de grupos tiólicos (SH) e de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Em seguida, as placentas foram retiradas e processadas para determinação das atividades de SOD e catalase e concentração de TBARS, gluationa reduzida e grupos tiólicos. Resultados: Ratas com diabete induzido no período neonatal (grupo diabético) apresentaram glicemia superior a 120mg/dl no dia 0 de prenhez e foi observada hiperglicemia no 14º dia de prenhez. A análise do estresse oxidativo em hemáceas lavadas mostrou que no grupo diabético houve aumento significativo na atividade da GSH-Px. No tecido placentário a atividade da catalase foi significativamente maior em ratas com diabete moderado. Conclusão: Frente às condições experimentais analisadas, o aumento dos biomarcadores do sistema antioxidante em ratas com diabete de intensidade moderada foram suficientes para conter o estresse oxidativo.