Metabolismo de sementes de Annona emarginata (Schltdl.) H. Rainer durante tratamentos de imersão em soluções aquosas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gimenez, Juliana Iassia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/146696
Resumo: O presente estudo objetivou avaliar como a imersão de sementes até atingirem determinados teores de água durante a embebição altera o metabolismo e a germinabilidade. Sementes de Annona emarginata (Schltdl.) H. Rainer inicialmente com 10% de água foram submetidas à embebição entre papel umedecido com água ou sob imersão em Ψw 0 MPa ou em Ψw -1,2 MPa até atingirem os teores de 15%, 20% e 35% de água. Durante os tratamentos foram monitorados o teor de água, produção de etanol e a atividade respiratória das sementes. À medida que as sementes atingiram os teores de água foram retiradas dos tratamentos para as análises: teste de germinação, análise anatômica e ultraestrutural do embrião, quantificação de açúcares solúveis totais e perfil (glicose, frutose e sacarose), amido, proteínas solúveis totais e perfil (albuminas, globulinas, glutelinas e prolaminas), lipídeos totais e hormônios vegetais (ABA e IAA), atividade de enzimas antioxidantes (Superóxido Dismutase, Catalase e Peroxidase) e peroxidação de lipídeos. À medida que os teores de água foram alcançados ao longo do tempo de imersão até completar a embebição (final da fase I) ocorreu a redução na disponibilidade de oxigênio (hipoxia) cujos níveis críticos provocaram danos metabólicos (alterações na atividade respiratória, no perfil hormonal (ABA/IAA), na degradação de reservas e no sistema antioxidante) e ultraestruturais, que resultaram em decréscimo da germinabilidade demonstrando intolerância à hipoxia pelas sementes de A. emarginata. Conclui-se que o fator limitante durante a embebição de sementes em soluções aquosas e que pode auxiliar a definir o tempo de imersão é a determinação do nível crítico de disponibilidade de oxigênio, a fim de evitar danos irreversíveis que resultem em redução da germinabilidade.