Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Honório, Ana Beatriz Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237224
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Resumo: |
A água juntamente com a temperatura é o recurso determinante para um bom funcionamento e crescimento das plantas, ao mesmo tempo em que é considerada também como um recurso limitante, uma vez que constitui a matriz e o meio onde ocorrem a maioria dos processos bioquímicos essenciais à vida dos vegetais e, para suprir as necessidades intrínsecas ao metabolismo vegetal, as plantas precisam renovar a água que foi transferida para a atmosfera, com o intuito de manter a turgescência das suas folhas e raízes. No entanto, nas últimas décadas o estresse hídrico causado pelas mudanças climáticas, especialmente no regime de chuvas, impactaram a produção vegetal em muitas áreas, afetando a segurança alimentar em ambientes vulneráveis, além disso, o aumento da concentração de CO2 observada na atmosfera nos últimos 150 anos se tornou uma preocupação recorrente, pois, embora tenha sido acompanhado por uma maior assimilação e armazenamento de CO2 em ecossistemas terrestres, há evidências de que este aumento provoca altas temperaturas e intensifica os efeitos causados pelo estresse hídrico, principalmente seca, limitando a capacidade de futuros ecossistemas terrestres de se protegerem das emissões atmosféricas. O estresse hídrico que pode ser conceituado na falta ou excesso de água no solo para a demanda, interfere em processos do metabolismo primário como afeta também o metabolismo especializado das plantas, alterando a produção de compostos químicos que apresentam propriedades funcionais diversificadas com inúmeras atividades biológicas envolvidas nas relações entre as plantas e o ambiente auxiliando na adaptação a mudanças climáticas, além de oferecer proteção a ataque de patógenos e herbívoros, alelopatia, assim como atração de polinizadores. Nesse sentido, para as espécies da família Annonaceae que apresentam produção de diversos metabólitos especializados de interesse, como os alcaloides e que pode ser afetada nos diferentes estádios fenológicos e por variações ambientais como radiação solar, temperatura e umidade se torna indispensável obter informações que visem avaliar o desempenho desse grupo de plantas, em especial Annona crassiflora Mart. e Annona emarginata (Schltdl.) H. Rainer. em condições diversas de disponibilidade hídrica, para que haja entendimento do efeito da seca como do alagamento na produção e adaptação mediante estresse hídrico. |