Interação genótipos por épocas de semeadura de feijoeiro comum em relação a doenças foliares em cerrados de baixa altitude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rossetto, João Édino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153647
Resumo: O Feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma das principais fontes alimentares no Brasil, agregado tanto por valores culturais como nutricionais. Seu cultivo pode ser encontrado pequenos e grandes produtores, e em diferentes níveis tecnológicos, e se estende por todo o território Nacional. O potencial produtivo do feijoeiro está em muito ligada a sanidade de plantas, tendo os patógenos como os principais responsáveis pelas quedas em produção. O trabalho objetivou verificar a interação genótipo x ambiente, procedendo com a estratificação ambiental de épocas de semeadura afim de recomendar a melhor época que possibilite a discriminação entre os genótipos e a seleção dos genótipos mais adaptados e estáveis em relação ao ataque de Mancha Angular e Crestamento Bacteriano Comum em cerrado de baixa altitude. Os experimentos foram conduzidos no período de: Junho, Agosto, Outubro e Dezembro de 2015 e Março e Abril de 2016, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS), situada no município de Selvíria-MS. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, onde foram usados 20 genótipos, sendo 5 deles comerciais, IAC – Una, IAC – Imperador, IAC – Formoso, IAC – Milênio, IAC – Alvorada; e 15 provenientes do programa de melhoramento da FEIS. Para a fonte de variação “ambiente” foram utilizadas as seis épocas de semeadura. Os caracteres avaliados foram: incidência de Crestamento Bacteriano Comum e Mancha Angular. Os parâmetros genéticos e componentes de variância foram obtidos pelo procedimento REML/BLUP. As metodologias MHPRVG (Média Harmônica da Performance Relativa dos Valores Genéticos), AMMI (Additive Main effects and Multiplicative Interaction) e Dendograma baseado na distância de Mahalanobis foram utilizadas para estudo estratificação ambiental, estabilidade e adaptabilidade. Os resultados apontaram que houve interação entre genótipos e ambientes, gerando ambientes favoráveis e não favoráveis a incidência de Mancha Angular e Crestamento Bacteriano Comum. Foi possível detectar os ambientes (épocas) que proporcionaram boa discriminação dos genótipos (A1, junho de 2015 e A6, abril de 2016) e os melhores genótipos para estabilidade e tolerância simultânea (G11 e G5).