Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Parenti, Luciana Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98379
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Resumo: |
A concepção que tradicionalmente orienta a organização de serviços está fundamentada no saber técnico caracterizado pela centralização de sua formulação e por um caráter autoritário, no qual o paciente é reconhecido a partir de sua doença e dos órgãos nos quais está localizada, cabendo ao paciente um papel restrito no seu tratamento. A inadequação desta perspectiva pode ser percebida dentre outros motivos por sua incapacidade de responder a complexidade das prevalentes condições de cronicidade, como a hipertensão arterial e o diabetes mellitus. Tais morbidades só alcançam um efetivo controle quando seus portadores desenvolvem uma efetiva competência para realizar seu autocuidado de modo a adaptar a norma médica ao seu cotidiano, com autonomia e preservação de sua qualidade de vida. O desafio contemporâneo posto aos serviços de saúde é o de fornecer a seus usuários os instrumentos adequados para que possam desenvolver criativamente suas habilidades para o cuidado-de-si. Tal empreita pode ser mais bem sucedida quando indivíduos e grupos interagem e, desta forma, partilham, utilizam e produzem conhecimentos, conformando uma Inteligência Coletiva. Com esta concepção o presente estudo buscou desenvolver processo de formulação de propostas de reorientação da assistência ao diabetes mellitus mediante a mútua cooperação entre profissionais de saúde e usuários de serviço de atenção primária à saúde. Para tanto, estruturou-se pesquisa-ação de caráter exploratório sobre os obstáculos ao autocuidado no diabetes mellitus tipo 2 produzidos por características de organização do serviço: o intervalo longo entre as consultas, a descontinuidade do cuidado e a dificuldade de comunicação entre profissional - paciente. Tais campos problemáticos foram mais bem explorados mediante a análise de banco de dados obtido por meio de entrevista estruturada... |