Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Tedeschi, Gabriela Brito Domingos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-29052015-192101/
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Resumo: |
Estudo descritivo, transversal e correlacional que objetivou analisar a relação da autoeficácia para o controle da doença, com as variáveis sociodemográficas, de tratamento, clínicas, antropométricas e de controle glicêmico das pessoas com diabetes mellitus tipo 2, em seguimento ambulatorial. Foi realizado no período de junho de 2011 a junho de 2012. Para avaliar a autoeficácia, utilizou-se a versão brasileira do Diabetes Management Self-efficacy Scale for Patients with Type 2 Diabetes Mellitus (DMSES), composta por quatro domínios que refletem comportamentos de autocuidado para o tratamento. A amostra ficou constituída por 222 pessoas e caracterizou-se por 118 (53,2%) pessoas do sexo feminino e 104 (46,8%) do sexo masculino; média da idade de 60,7 (DP=8,39) anos; 158 (71,2%) viviam com cônjuge e 182 (82%) apresentaram baixa escolaridade. Quanto ao tratamento, 147 (66,2%) pessoas referiram associação de insulina com antidiabéticos orais; 90 (40,5%), prática de exercício físico e 153 (68,9%), seguimento da dieta para o controle da doença. Em relação às variáveis clínicas, a média do tempo de diagnóstico foi de 15,25 (DP= 8,03) anos; 159 (71,6%) pessoas apresentaram pressão arterial sistólica alterada; 168 (75,7%), pressão diastólica normal; 134 (60,4%), obesidade; 68 (66,7%) são homens e 108 (92,3%), mulheres com circunferência abdominal alterada. Na avaliação do controle glicêmico, destaca- se que 137 pessoas (62,3%) apresentaram glicemia plasmática de jejum alterada e 198 (90,8%), hemoglobina glicada maior ou igual a 7%. A autoeficácia para o Domínio 1 \"nutrição específica e peso\" apresentou relação direta com o tempo de diagnóstico; para o Domínio 2, \"exercício físico e cuidados com os pés\", relação inversa com a idade e direta com a escolaridade. Para as variáveis categóricas, no Domínio 1, houve diferença dos escores no seguimento da dieta, exercício físico, índice de massa corporal, glicemia plasmática de jejum e hemoglobina glicada; no Domínio 3, \"controle/correção da glicemia e medicação\" para os tipos de tratamento medicamentoso e seguimento da dieta. Conclui-se que a autoeficácia pode relacionar-se com o tempo de diagnóstico e a escolaridade, ser um indicador de comportamentos desejáveis para o cuidado em diabetes mellitus e relacionar-se positivamente com o controle glicêmico |