Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Laís Cristina da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152665
|
Resumo: |
A exemplo de praticamente todos os cultivos agrícolas no Brasil, a cultura do milho é hospedeira de insetos fitófagos de diferentes espécies, que invariavelmente ocasionam prejuízos econômicos à produção do país. Para diminuir os prejuízos causados pelos insetos-praga, o uso de inseticidas se tornou uma pratica cada vez mais comum nos plantios. No entanto, as pulverizações excessivas, e muitas vezes realizadas sem necessidade tornaram essa tática de controle pouco eficiente no manejo das principais pragas da cultura do milho. Dentro desse contexto, torna-se cada vez mais importante a adoção das práticas do MIP, ainda muito pouco utilizadas no Brasil, em que as táticas de controle são utilizadas de forma isolada ou integrada afim de regular a população da praga e preservar os inimigos naturais. Para tanto, o monitoramento das pragas e o reconhecimento do papel regulador dos insetos benéficos são primordiais. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi a avaliar a eficiência de T. pretiosum e T. remus no manejo de S. frugiperda na cultura do milho. Os experimentos foram conduzidos nas áreas pertencentes a Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPE) da FCA/UNESP, Campus Botucatu – SP, durante as safras 2015/16 e 2016/17. Durante a segunda safra (safrinha) 2016 o experimento foi conduzido na Fazenda São José, localizada no munícipio de Sidrolândia-MS. Os quatro tratamentos adotados em Botucatu-SP foram alocados em uma área contendo três hectares, dividida em parcelas de 1 hectare cada e dimensionadas com auxílio de GPS, as áreas ficaram distantes entre si para que um tratamento não influenciasse no outro. Em Sidrolândia-MS, apenas três tratamentos foram testados e instalados cada um em uma área de três hectares, dividida em parcelas de 1 hectare cada, entre os tratamentos foi deixado 150 metros de área plantada para evitar a influência de um tratamento no outro. Para dar início às pulverizações nos tratamentos com controle químico (MIP+CQ) e às liberações nos tratamentos de controle biológico (MIP+CB), foram instaladas armadilhas com feromônio sexual para Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) nas áreas avaliadas. As amostragens foram iniciadas a partir dos primeiros estádios vegetativos e seguiram até que a maturidade fisiológica das plantas fosse identificada. As plantas foram avaliadas semanalmente quanto a presença de S. frugiperda e inimigos naturais, além de receberem uma nota de dano associada a injúria provocada por S. frugiperda. De maneira geral, é possível afirmar que o controle biológico com parasitoides de ovos é tão eficiente quanto o controle químico ao ser utilizado como tática de manejo de lepidópteros-praga na cultura do milho e que ambas as táticas ao serem utilizadas dentro das premissas do MIP (adoção do nível de controle, monitoramento e pulverização de produtos seletivos), permitem o reestabelecimento e conservação dos inimigos naturais. |