| Resumo: |
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de entomopatógenos a duas espécies de parasitoides de ovos, Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae) e Telenomus remus (Hymenoptera: Platygastridae) Foi utilizada para isso a metodologia proposta pelo Grupo de Trabalho de Pesticidas e Organismos Benéficos da Organização Internacional para o Controle Biológico (IOBC – International Organization for Biological Control) para estudos de seletividade de agrotóxicos a Trichogramma cacoeciae (Marchal), com as modificações necessárias Os entomopatógenos avaliados foram, o baculovirus anticarsia (Baculovirus AEE®), Bacillus thuringiensis var kurstaki (Thuricide®), Bacillus thuringiensis var aizawai (Agree®), Bacillus thuringiensis var kurstaki (Dipel®), Beauveria bassiana (Boveril®), Metarhizium anisopliae (Metarril®) e Trichoderma harzianum (Trichodermil®), ainda houve uma testemunha positiva com inseticida (clorpirifós) e testemunha negativa (água) Para as duas espécies de parasitoide os entomopatógenos foram de forma geral inócuos Porém para T remus, Bacillus thuringiensis var kurstaki (Dipel®) diminuiu o parasitismo no segundo dia de avaliação em dois experimentos e foi classificado como levemente nocivo, mas se comparado ao inseticida, que foi classificado como nocivo ou moderadamente nocivo em todas as características estudadas, seu efeito negativo ainda pode ser considerado pequeno Ovos de Anagasta kuehniella pulverizados com baculovirus anticarsia (Baculovirus AEE®) e oferecidos a T pretiosum tiveram menor viabilidade do que os não pulverizados, mas ainda assim tiveram viabilidade acima de 9% O clorpirifós causou mortalidade e inviabilidade de ovos em todos os experimentos, contrastando dessa maneira com os entomopatógenos Podemos então, concluir que é possivel utilizar entomopatógenos e esses parasitoides em conjunto no manejo integrado de pragas, e é importante que se evite o uso de clorpirifós em conjunto com esses parasitoides sempre que possível |
|---|
