Influência do perfil de força-velocidade na responsividade à melhoria de desempenho pós-ativação e potencialização pós-ativação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mantovani, Guilherme Beneduzzi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257401
Resumo: A potencialização pós-ativação (PPA) e a potencialização de desempenho pós-ativação (MDPA) são dois fenômenos que podem incrementar agudamente o desempenho em atividades que exigem força e potência. Ambas ocorrem em janelas distintas e existem evidências que sugerem que homens, treinados, potentes e que apresentam maior expressão de fibras do tipo II têm maior probabilidade de se beneficiar desses fenômenos. Entretanto, não existem evidências suficientes para estabelecer uma forma de avaliação capaz de predizer precisamente a magnitude desses fenômenos e quando eles irão ocorrer. O perfil de força-velocidade (PFV) pode ser uma alternativa, visto que permite avaliar os componentes intrínsecos da potência muscular. O objetivo do presente estudo foi investigar a compatibilidade entre o PFV e responsividade à MDPA e PPA. Quarenta e dois homens com idades entre 18 a 30 anos foram divididos em três grupos de acordo com seus PFV: deficiente em velocidade (GDV, n=5), deficiente em força (GDF, n=19) e equilibrado (GE, n=18). Foram calculadas a altura de salto com contra movimento, força vertical de reação do solo, velocidade e potência de saída dos participantes em duas condições: controle MDPA (realização de aquecimento genérico) e experimental MDPA (a cada 2 minutos após a realização de três agachamentos com carga de 87% de 1 RM). O pico de torque evocado em repouso foi avaliado em duas condições: controle PPA (aquecimento genérico) e experimental PPA (a cada 10s após a realização de três agachamentos com carga de 87% de 1 RM). As diferentes condições foram realizadas em dias separados, em ordem randomizada e contrabalanceada. Análises estatísticas apontaram interação tempo x condição em todas as variáveis como altura de salto (p<0,001, n2p= 0,128), força (p<0,001, n2p= 0,078), velocidade (p<0,001, n2p= 0,128) e potência (p<0,001, n2p= 0,116). Os outros fatores como interações de tempo x condição x grupo não apresentaram significância. Houve interação tempo x grupo x condição (p=0,016) significativa para o pico de torque em repouso sendo no GDF/EXP, entre o tempo pré e os tempos 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110 e 120s. No GE/EXP foram encontradas significância entre tempo pré e os tempos 50, 60s. Ao final do estudo foi concluído que o PFV não é um fator determinante para predizer a responsividade a MDPA e PPA. Corroboramos com o fato da MDPA promover aumentos no desempenho.