Efeito agudo e crônico de uma atividade condicionante sobre o desempenho da corrida de velocidade de jogadores de futebol profissional
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8291 |
Resumo: | OBJETIVO: Observar os efeitos agudos (Estudo 1) e crônicos (Estudo 2) da realização de uma atividade condicionante sobre o desempenho de trinta metros de corrida de velocidade e sobre os componentes da arquitetura muscular de jogadores de futebol profissional. MÉTODOS: Dezoito jogadores de futebol profissional (21 ± 1anos) foram randomizados nas condições Controle (CON) e Experimental (EXP). As duas primeiras visitas foram destinadas à familiarização dos atletas com os procedimentos experimentais e à determinação da confiabilidade interdias e do erro técnico das medidas das variáveis: (1) tempo de corrida de velocidade (T30); (2) carga de estímulo/treinamento (para 3RM); (3) medidas de arquitetura muscular pela ultrassonografia (US): ângulo de penação (AP), espessura muscular (EM), comprimento do fascículo (CF) e determinação da medida de base ([MB] medida realizada para comparar com as condições CON e EXP). Na terceira e quarta visitas, os atletas eram submetidos aleatoriamente aos procedimentos experimentais e controle. Na condição EXP, eram realizadas três repetições máximas (3RM) de agachamento no smith machine (atividade condicionante - AC) e num período entre cinco e seis minutos após eram realizadas imagens de US para análise da arquitetura muscular. Após nove minutos da realização da AC os atletas eram submetidos a três estímulos de T30. Os mesmos procedimentos foram feitos na condição CON, porém sem o estímulo da AC (Estudo 1 - agudo). Na quarta visita, os sujeitos eram alocados aleatoriamente em dois grupos (CON e EXP), onde foi iniciado o período de quatro semanas de treinamento (Estudo 2 crônico) . O EXP realizou 3RMs no agachamento e após nove minutos eram feitos três estímulos de T30. O CON realizava apenas o T30. Os atletas realizaram o treinamento duas vezes por semana, totalizando oito sessões de treinamento. Ao final do treinamento, na visita onze, os atletas foram submetidos aos mesmos procedimentos do início do estudo. RESULTADO: Estudo 1- A ANOVA simples com medidas repetidas mostrou uma redução significativa de 6,6 e 6,7% no T30 quando comparada a condição EXP (3,67±0,17s) vs.CON (3,94±0,18s ) P < 0,002 e EXP (3,67±0,17s ) vs. MB (3,94±0,18s) P < 0,001, respectivamente, apresentando um tamanho do efeito (TE) de 1,5. Além disso, ouve aumento significativo no comprimento do fascículo (16,6%, P < 0,05 [87,42±14,42mm CON vs. 100,29±11,56mm EXP]). Estudo 2: ANOVA 2 x 2 com medidas repetidas mostrou interação grupo x teste, indicando que após quatro semanas de treinamento houve uma redução significativa no tempo de corrida para 15metros (2,1%, P < 0,001 [1,96±0,09s pré vs. 1,92±0,08s pós] TE=0,5), e 30 metros (3,2%, P < 0,001 [3,92±0,20s pré vs. 3,79±0,18s pós] TE=0,6) e um aumentou significativo (14,2%, P < 0,001 [90,49±12,04mm pré vs. 102,46±13,11mm pós]) no comprimento do fascículo. CONCLUSÃO: A AC promoveu melhora nos tempos de corrida tanto no componente agudo do estudo, como em resposta às quatro semanas de treinamento. Da mesma forma, foram observados aumentos apenas no comprimento do fascículo, agudamente após a AC e ao final do treinamento (crônico). |