Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Jaschke, Olga Liane Zanotto Manfio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103673
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Resumo: |
O objetivo desta tese consiste em estabelecer um panorama da crítica sobre Macunaíma, por meio do cotejamento do material, constituído em sua maioria de ensaios e resenhas sobre a obra no período de 1928 a 1954, com ênfase para a delimitação dos pontos em comum abordados pelos articulistas, no intuito de posicionar os artigos em questão como integrantes de uma fase embrionária da crítica, de cunho impressionista, na qual o crítico procura captar as sensações despertadas pelo fluir constante da leitura, carregado de um subjetivismo alicerçado nas impressões pessoais sem recorrer, necessariamente, a um pressuposto teórico condizente à obra estudada. Da leitura dos pronunciamentos críticos, percebemos que estes se alternavam ora sobre o autor, ora sobre a obra, detectamos, então, que o enfoque estabelecido pelos críticos variava, especialmente sobre três aspectos de Macunaíma – a linguagem, o gênero/movimento literário, e a caracterização do personagem. Deste modo, a partir destas vertentes, alicerçamos este trabalho o qual revela no primeiro capítulo a construção da crítica de Macunaíma tal qual a visão de um caleidoscópio que nos permite visualizar uma imagem diferente a cada olhar, dependendo da movimentação dos cristais, da luminosidade, do giro, do foco... Nesse sentido, Macunaíma é um caleidoscópio cujo conteúdo se permite variar conforme a leitura que dele se faz. No capítulo seguinte, a partir dos apontamentos anteriores, buscamos comprovar nossa tese de que as produções desta fase foram construídas pela visão impressionista do crítico e constatamos que os recursos utilizados por esses pioneiros, sem dúvida, abriram espaço para o surgimento de novas correntes críticas, acompanhadas de um suporte teórico... |