Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Gilcimaria Félix [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/295512
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Resumo: |
A presente pesquisa foi realizada no Assentamento 1º de Junho, localizado no Município de Tumiritinga, na região do Vale do Rio Doce, interior de Minas Gerais. Esta teve por objetivo, analisar o papel pedagógico da auto-organização na luta pela terra e a territorialização do MST, descrevendo a partir de exemplos práticos de como se dá esse processo da organicidade das famílias Sem Terra, e como que a partir dela, possibilitam a conquista não somente da terra, mas também dos demais direitos. Optamos por uma pesquisa qualitativa, do tipo exploratória, fazendo o levantamento de dados a partir das entrevistas e diálogos com os(as) moradores (as) assentados(as) que estiveram como lideranças desde a constituição do acampamento e depois do assentamento 1º de Junho que foi de 1993 a 2022. Tivemos alguns apontamentos a respeito da organicidade onde compreendemos que ela em conjunto com uma formação político-crítica, possibilita àqueles(as) que dela participam, politizando(as), desenvolvendo sua criticidade, os(as) ressignificando, trazendo o desvelamento da realidade concreta e suas contradições presentes. Esse processo formativo possibilita, ainda, que estes repensem novas práticas, posturas, e constroem ações concretas, buscando assim, transformá-la em prol dos(as) que nela vivem. Constata-se que a identidade Sem Terra está diretamente relacionada ao acesso à terra, que, por sua vez, possibilita a afirmação de seu território. Que a partir deste território acontece os processos organizativos, formativos, políticos, culturais e a partir de todo esse processo que podemos chamar de práxis, o qual é a ação-reflexão-ação, possibilitando a construção de novos territórios imateriais e reafirmar seu território material. |