Implante autólogo de células mesenquimais no tratamento de tendinites induzidas em eqüinos: avaliação clínica, ultrasonográfica, histopatológica e imunoistoquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Barreira, Anna Paula Balesdent [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101034
Resumo: A lesão do tendão do músculo flexor digital superficial (TFDS) é uma importante causa de claudicação em eqüinos, com prevalência de 13 a 30%, de acordo com a atividade eqüestre. Sua instalação pode comprometer a carreira do potro com recidivas ou causar o afastamento das corridas. Além disto, determina longos períodos de recuperação, com prejuízo à função tendínea. Os tratamentos propostos são diversos, mas efeitos como melhora da qualidade ou rapidez da cicatrização não são confirmados por estudos controlados. A terapia intralesional com fatores de crescimento (TGF-ß e IGF- 1), assim como a terapia com choques extracorpóreos vêm mostrando resultados promissores. Recentemente, os avanços médicos têm demonstrado crescente interesse na utilização das células-tronco em terapia de doenças degenerativas e também em cicatrização lenta ou ineficaz. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do implante autólogo de células mesenquimais de medula óssea na cicatrização tendínea, comparando tendões tratados com tendões do grupo controle. Foi induzida lesão do TFDS de ambos os membros anteriores de seis eqüinos, seguida por implante autólogo em apenas um membro de cada animal. Os animais foram avaliados por parâmetros clínicos e ultra-sonográficos e após biópsia realizada ao 48o dia do experimento, foram verificadas características histopatológicas e imunoistoquímicas. Resultados como aumento do infiltrado inflamatório celular, abundância da matriz, diminuição da necrose, discreto aumento no índice de proliferação celular (Ki- 67, clone MIB1) e menor imunomarcação do TGF-ß1 caracterizam a aceleração do reparo tendíneo no grupo tratado. Estudos aprofundados devem ser desenvolvidos com o objetivo de definir a influência do tratamento em fase posterior do reparo. Conclui-se, então,...