Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Bianca Vique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99779
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Resumo: |
As plantações de eucalipto no Brasil vêm crescendo significativamente ao longo dos anos. Minas Gerais tem 29% da área plantada e esta madeira é destinada quase exclusivamente ao pólo siderúrgico na produção de ferro gusa a partir do carvão vegetal. Portanto, o crescimento da área plantada aliada as condições climáticas, propicia o aparecimento e multiplicação de pragas e doenças. Uma das doenças que vem se tornando de importância econômica é a murcha de Ceratocystis, causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata, que é um patógeno típico de xilema secundário. Esta doença foi monitorada no período de 2005 a 2011, em 3 municípios de Minas Gerais, com os dados de incidência da doença no campo foi feito o estudo epidemiológico no espaço e no tempo. A evolução da doença no tempo foi melhor explicada pelo modelo monomolecular, com um coeficiente de regressão superior a 90%. A distribuição da doença ocorre de forma agregada e na linha, podendo-se inferir que as mudas foram levadas contaminadas para o campo, e isto pode ter ocorrido no processo de propagação clonal. Analisando os dados climáticos do banco de dados do WORLDCLIM e o software DIVA-GIS, gerou-se um mapa de favorabilidade da doença para o estado de Minas Gerais, concluindo que as áreas dos municípios estudados são de alta favorabilidade à doença, portanto, o uso de material genético resistente é imprescindível para garantir a produtividade das plantações florestais. Foi analisada a interferência da doença na quantidade e qualidade da madeira e do carvão vegetal, concluindo que este fungo ocasiona perdas significativas de em média R$ 7.000/ha na cadeia produtiva do carvão vegetal |