Detecção precoce da murcha-de-ceratocystys em eucalipto por meio da espectroscopia foliar
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30740 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.005 |
Resumo: | A murcha-de-ceratocystis em eucalipto causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata, é uma doença letal que pode causar grandes prejuízos econômicos, especialmente quando a disseminação ocorre através do plantio de plantas infectadas mas assintomáticas. Portanto, a detecção precoce da doença é vital para minimizar o risco de disseminação da doença para o campo e a dispersão do patógeno para áreas onde o patógeno não está presente. Embora métodos moleculares possam ser aplicados para detectar a doença em plantas assintomáticas, são destrutíveis, dependentes de amostragem e envolvem um custo elevado. A detecção de doenças no período assintomático através da reflectância hiperespectral estão sendo amplamente utilizadas na agricultura. Nesse sentido, este trabalho buscou diferenciar plantas inoculadas e não inoculadas por meio de espectros foliares de reflectância associados aos índices de vegetação relacionados ao conteúdo de pigmentos fotossintéticos, nitrogênio, celulose, lignina, água e estresse da vegetação. Foram coletadas amostras foliares do terço apical, médio e basal para medição dos espectros com espectrorradiômetro ASD FieldSpec4 ® . As avaliações foram realizadas 0, 12, 24, 48 e 72 horas após a inoculação (hai), assim como 30 e 40 dias após a inoculação (dai). Às 12 hai foi possível observar diferenças no comportamento espectral entre indivíduos não inoculados (NI) e inoculados (I). Nas primeiras horas de avaliação as folhas do terço mediano e basal apresentaram maior representatividade na discriminação de indivíduos inoculados e não inoculados, enquanto as folhas do terço apical tiveram maior representatividade na diferenciação de plantas com e sem sintomas visuais. Os dados espectrais do visível (VIS; 400 – 700 nm) e infra-vermelho próximo (NIR; 700 – 1300 nm) foram mais sensíveis as alterações fisiológicas no início da infecção pelo patógeno e o infra-vermelho de ondas curtas (SWIR; 1300 – 4500 nm) foi representativo na diferenciação de indivíduos em todos os tempos avaliados, principalmente da região espectral envolvida na absorção de energia pelas proteínas. Os índices relacionados ao conteúdo de nitrogênio, clorofilas, carotenóides, biomassa e conteúdo de água apresentaram valores significativos na diferenciação entre os tratamentos nos diferentes períodos de avaliação. Por meio dos resultados obtidos neste trabalho, é possível discriminar indivíduos inoculados e não inoculados através da reflectância foliar bem como aplicar essa metodologia no monitoramento de doenças de plantas no período assintomático da doença. Palavras-chave: murcha-vascular, reflectância foliar, Ceratocystis fimbriata, índices de vegetação. |