Análise biomecânica de pele e jejuno de cadáveres de cães submetidos a uma nova técnica anatômica de preparo visando o ensino da técnica cirúrgica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rocha, Thiago André Salvitti de Sá [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143773
Resumo: É essencial e imperioso ter muito critério quanto ao uso de animais em pesquisa e atividades de ensino e, consequentemente, a busca por métodos alternativos que não tragam prejuízo acadêmico ou científico. Para que não haja deterioração dos tecidos, as peças anatômicas são fixadas. O formaldeído é o fixador e conservante mais utilizado, é prejudicial à saúde e traz sério risco ambiental. Outros agentes, como o álcool etílico, também já foram utilizados na boa fixação de músculos de aves, assim como o cloreto de sódio testado com sucesso na conservação de peças anatômicas por mais de cinco anos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a viabilidade de uma nova técnica anatômica visando o ensino da técnica cirúrgica em cadáveres de cães mediante a fixação em álcool etílico (AE) e conservação em solução de cloreto de sódio a 30% (SACS 30%), e determinar qual o momento ideal de interrupção da fixação para que os tecidos apresentem características biomecânicas mais próximas do grupo controle, de animais frescos. Foram utilizados 5 grupos: grupo controle (animais frescos sem fixação ou conservação) e os outros 4 grupos diferenciaram somente quanto ao tempo de fixação em AE (30, 60, 90 e 120 dias) sendo a conservação em SACS 30% a mesma para todos os demais grupos (120 dias). Foram coletadas amostras de pele e jejuno e realizado teste biomecânico de tração em máquina universal de ensaios. A análise estatística de variância (ANOVA) revelou não haver diferença entre os tratamentos e momentos (P > 0,05) relativos em relação à pele, e evidenciou ao menos um momento significativamente diferente dos demais (p<0,01) em relação ao jejuno. O teste de modelagem não linear evidenciou diferenças no grupo fixado em AE por 30 dias, concluindo-se que este foi o melhor período para fixação de cadáveres de cães em AE, visando-se sua utilização em treinamentos cirúrgicos.