Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Zero, Raphael Chiarelo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151305
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Resumo: |
É essencial e imperioso ter muito critério quanto ao uso de animais em pesquisa e atividades de ensino e, consequentemente, a busca por métodos alternativos que não tragam prejuízo acadêmico ou científico. A utilização de cadáveres frescos é limitante pois há rápida deterioração e, para a fixação e conservação de materiais biológicos, a maioria dos laboratórios de anatomia utiliza o formaldeído, apesar das diversas desvantagens deste produto. Assim, objetivou-se avaliar a viabilidade de uma nova técnica anatômica visando ao ensino da técnica cirúrgica em cadáveres de gatos fixados com álcool etílico (AE) e conservados em solução aquosa de cloreto de sódio a 30% (SACS 30%) e determinar qual o melhor momento para a interrupção da fixação, devido à maior proximidade dos valores de ruptura de pele e jejuno, em relação ao grupo controle (animais frescos, sem fixação ou conservação). Além disso, objetivamos identificar microbiologicamente os principais agentes presentes nestas soluções, e avaliar a aceitabilidade dos alunos e qualidade dos cadáveres de gatos quimicamente conservados, mediante a aplicação de formulário/questionário aos alunos do curso de Medicina Veterinária. Os testes foram realizados previamente à fixação alcoólica em todos os animais para obtenção dos valores controle de cada grupo. Os cadáveres foram divididos em três grupos e mantidos por 30, 60 e 90 dias em fixação em AE, respectivamente. A conservação em SACS 30% foi de 120 para todos os grupos. Foram realizados testes biomecânicos de tração em amostras de pele e jejuno em todos os momentos da fixação e da conservação. Também foram realizadas análises microbiológicas do AE e da SACS 30%, em todos os momentos da fixação e conservação. Não houve diferença estatística entre os momentos de fixação e conservação dos cadáveres em relação ao momento controle quando foi analisada a força necessária para a ruptura das amostras de pele e jejuno não indicaram diferença significativa. Para as amostras de pele, o grupo 2 (60 dias em AE) apresentou menor diferença nas médias, indicando maior semelhança com o grupo controle. Houve estabilização na força de ruptura das amostras avaliadas durante o período de conservação, evidenciando a viabilidade da solução de cloreto de sódio a 30% na conservação de peças anatômicas. Entretanto, houve diferença significativa do alongamento necessário para ruptura das amostras de pele e jejuno, das amostras do grupo 3, em alguns momentos da conservação em SACS 30%. Houve crescimento microbiano em todos os momentos avaliados, entretanto a contagem das unidades formadoras de colônias (UFC/mL) sempre foi baixa, não revelando sinais aparentes de contaminação, odor desagradável ou putrefação. A técnica anatômica utilizada no preparo de cadáveres de gatos para o treinamento cirúrgico foi classificada como boa e 92% dos alunos foram a favor do uso de cadáveres para o treinamento cirúrgico. |