Análise biomecânica óssea e tendínea de cadáveres de cães preparados quimicamente visando ao ensino e pesquisa da ortopedia veterinária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rocha, Thiago André Salvitti de Sá [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192895
Resumo: Para que não ocorra deterioração dos tecidos, as peças anatômicas devem ser fixadas, mantendo os tecidos firmes e protegidos. O formaldeído é o fixador e conservante mais utilizado, porém extremamente tóxico. Estudos atuais visam utilizar soluções alternativas ao formaldeído, e empregam a glicerina, solução de Larssen, de Larssen modificada, de Laskowski, entre outras, visando ao ensino. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar por meio de ensaio biomecânico, a fixação de cadáveres de cães com solução de álcool glicerinado e de sal de cura para utilização no ensino e pesquisa da ortopedia veterinária. Foram estabelecidos 5 grupos (10 animais cada): G0 (controle/fresco) G30 (30 dias de conservação), G60 (60 dias conservação), G90 (90 dias conservação) e G120 (120 dias conservação). Exceto o G0, todos os demais grupos foram conservados sob refrigeração após a fixação. Foram avaliados ambos antímeros do úmero, rádio, ulna, fêmur e tíbia por meio de ensaio biomecânico de cisalhamento em três pontos e teste de tração do tendão calcâneo comum, além de avaliação qualitativa da coloração da medula óssea, visando identificar qual grupo apresentava qualidade tecidual mais próxima ao G0. A análise estatística das médias da força máxima de ruptura dos ossos longos e tendão calcâneo comum não apresentou diferença significativa, evidenciando ausência de alteração na qualidade tecidual durante quatro meses de conservação. A análise estatística dos dados qualitativos demonstrou tempo de conservação ideal da medula óssea de 30 a 60 dias. A técnica anatômica empregada, para o preparo de cadáveres de cães, satisfez a necessidade de conservação, sem alteração significante das propriedades biomecânicas de ossos longos e tendão calcâneo comum por considerável período de tempo (até quatro meses), e aspecto satisfatório da coloração da medula óssea por até 60 dias.