La Majorité Opprimée: ironia e inversão na crítica a imagens de feminino e masculino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santana, Bárbara Melissa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/149872
Resumo: Este trabalho se volta à análise discursiva do curta metragem francês La Majorité Opprimée, dirigido por Eleonore Pourriat e lançado da rede social Youtube em 2010. A obra selecionada como corpus desta pesquisa explora as relações entre os gêneros masculino e feminino a partir da inversão das performances de gêneros na sociedade contemporânea. A inversão que embasa a narrativa critica e ironiza a desigualdade de gêneros naturalizada nessas relações no mundo contemporâneo, em específico, a sociedade francesa do século XXI. Ao destacar a inversão e a ironia da obra como objetos de análise, nos aprofundamos no estudo dos estereótipos de feminilidade e masculinidade representados em La Majorité Opprimée, bem como nos voltamos à análise da crítica ao patriarcado que é feita no curta a partir da inversão das performances de gênero. O aprofundamento dessas questões leva em consideração a constituição histórica dos gêneros masculino e feminino, que se articula, ao longo do texto, com a contextualização dos sujeitos masculino e feminino sob um olhar cultural ao longo da história. O trabalho se fundamenta nas materialidades verbivocovisuais que compõem o enunciado em questão, com base teórica nos estudos do Círculo de Bakhtin sobre enunciado, signo ideológico, sujeito, dialogia e gênero discursivo, além de ter como referência escritos de Judith Butler e Simone de Beauvoir. A partir do arcabouço teórico bakhtiniano, olhamos para os sujeitos semiotizados na obra como representações dos sujeitos feminino e masculino do mundo contemporâneo e os entendemos como construções sociais e históricas, aspecto que se constitui como fio condutor do trabalho.