Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Torquette, Akisnelen de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138335
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Resumo: |
No presente trabalho, tivemos como objetivo comparar a distribuição das segmentações não-convencionais de palavras encontradas em textos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I, a fim de traçar um perfil dessas ocorrências em função das variáveis: (a) tipos de escolas (públicas e privadas); (b) anos letivos (1º ano, 2º ano, 3º ano, 4º ano e 5º ano); e (c) sexo/gênero (masculino e feminino). Para tanto, compusemos um banco de dados – denominado EscIn –composto por 4.230 textos resultantes da aplicação de uma proposta de atividade de escrita, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I, de cinco escolas privadas e de dez escolas públicas do Município de Marília (SP), durante o ano de 2012. A partir desse banco de dados, formamos uma amostra estratificada de 10% dos dados de cada variável de nosso objetivo, perfazendo um total de 427 textos do corpus a ser analisado. Fizemos análise estatística descritiva e inferencial dos dados de segmentação não-convencional, comparando as variáveis. Os resultados das ocorrências de segmentações não-convencionais mostram que: (1) ocorrem em maior percentual nas escolas públicas do que nas escolas privadas; (2) tendem a diminuir em ambos os tipos de escolas com a progressão dos anos letivos, mas, de forma diferente – nas escolas públicas a queda é contínua, com um pico do 2º para o 3º ano, já nas escolas privadas a queda é acentuadamente do 1º para o 2º ano e, a partir do 3º ano, o percentual zera; e (3) são mais numerosas entre os meninos do que entre as meninas nas escolas públicas, mas não nas escolas privadas. A forma de segmentar dos escreventes mostra-se, pois, como heterogênea, na medida em que é condicionada pelos tipos de escolas: públicas ou privadas. Os resultados das variáveis anos letivos e sexo/gênero indiciam que há outros fatores que influenciam no modo de segmentar dos escreventes, não sendo possível – ou pouco proveitoso – analisar essas variáveis de forma isolada. |