Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Donadel, Gabriela |
Orientador(a): |
Schwindt, Luiz Carlos da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/88327
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Resumo: |
Este trabalho investiga o estatuto de palavra a partir da análise da palavra gráfica. Por meio da investigação de casos de hipo e hipersegmentações, respectivamente concerteza e da quela, procuramos observar o que está por trás da distribuição dos espaços em branco em um texto. Tais segmentações alternativas podem ser oriundas do conceito de palavra que subjaz a palavra gráfica e seriam indicativas dos expedientes de que um escrevente lança mão nessa decisão. Muitos pesquisadores já investigaram segmentações não convencionais (Silva, 1991; Abaurre, 1991; Cunha, 2004, 2010a, 2010b; Tenani, 2004, 2008, 2010, 2011; Capristano, 2007; Cunha & Miranda, 2005, 2007, 2009; Miranda, 2008, 2012; Chacon, 2004, 2005, 2006; entre outros). Nesses trabalhos, há uma tendência bastante marcada por aproximar a escrita da fala e analisar dados de segmentações equivocadas pelo viés da Fonologia Prosódica (cf. Nespor & Vogel, 1986). Esta pesquisa diferencia-se dos trabalhos sobre a escrita (i) por não assumir como seu objeto a escrita, mas apoiar-se na palavra gráfica a fim de observar o estatuto de palavra; (ii) pelo nível de escolaridade dos informantes (Ensino Médio); e (iii) por não avaliarmos apenas os constituintes prosódicos, mas a complexa relação entre competência linguística e norma gramatical. O predomínio de hipersegmentações nos dados coletados guia nossa reflexão sobre o percurso da escrita e a concepção de palavra subjacente à palavra gráfica. Propomos interpretar a escrita como um processo que se movimenta da fala (língua) para a norma, o que implica uma concepção de palavra que perpassa todos os níveis da gramática e que também se define por assentamentos da ordem da língua escrita. |