Correlação estatística entre os dados de freqüências genéticas e dados de prevalência de doença podem complementar os estudos de caso-controle para identificar loci susceptibilidade em estudos de associação genética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Reis, Samara Marques dos
Orientador(a): Cañedo, Andrés Delgado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/280
Resumo: Estudos de associação gene-doença mostraram uma relação entre TPH2 e a depressão em diferentes populações, estudos, no entanto, têm sido produzidos resultados contraditórios, sendo a Triptofano hidroxilase-2 (TPH2) uma enzima limitante da taxa na via sintética para a serotonina do cérebro, vários estudos relatam os polimorfismos da enzima TPH2. Dois grandes projetos, o HapMap e o 1000 genomas, organizaram a maioria dos polimorfismos a partir do estudo de várias populações disponibilizando estes dados. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um método de estudo para obtenção de possíveis marcadores de predisposição a doença a partir da correlação entre os dados epidemiológicos e frequências populacionais de polimorfismos, baseado na hipótese de que se numa população existe maior frequência de uma determinada patologia determinada geneticamente, então as variantes envolvidas deveriam estar em maior frequência e vice-versa. O modelo usado foi o envolvimento de variantes do gene TPH2 na predisposição à depressão. Os dados obtidos com correlação positiva em um dos genótipos homozigotos e também no alelo deste homozigoto sugeriram a presença de 10 polimorfismos (14,49% do total) possivelmente envolvidos no desenvolvimento do processo depressivo. Estes dados foram comparados com dados da literatura envolvendo estudos do tipo caso controle. Nestes trabalhos foram estudados 20 dos 69 polimorfismos descritos para o gene TPH2. Com exceção de um único polimorfismo, todos os dados obtidos com a nossa estratégia apresentaram-se iguais aos dados da literatura, inclusive quanto ao alelo que determinaria predisposição à depressão quando demonstrada associação. Portanto, propomos esta estratégia como uma forma alternativa de se realizar estudos do tipo Genome-Wide Association sem a necessidade de estudos caso-controle, apenas usando dados epidemiológicos da doença, diminuindo o tempo e custo destes estudos.