Associação entre dimensões de temperamento e polimorfismos genéticos em pacientes deprimidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bueno, Priscila Vilela Silveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-18122023-161758/
Resumo: Introdução: Formas de categorizar a personalidade foram propostas ao longo da história e sua associação com transtornos psiquiátricos tem sido extensivamente estudada. Algumas teorias propõem que as vias serotoninérgicas desempenhariam um papel no desenvolvimento da personalidade e nos transtornos de humor. Estudos tentaram encontrar associações entre polimorfismos genéticos e traços de personalidade, com resultados conflitantes e grandes diferenças metodológicas. Objetivo: Investigar a associação entre polimorfismos específicos das vias serotoninérgicas e diferentes domínios de temperamentos do inventário de temperamento e caráter de Cloninger (ITC). Métodos Foram selecionados 179 indivíduos do banco de dados do estudo elect-Tdcs que preencheram o ITC e colheram material genético. Regressões lineares múltiplas e de Kernel foram realizadas entre os scores de temperamento do ITC e os polimorfismos 5-HTLPPR, rs6313, rs7997012, rs1800532, rs6295 e rs878567. Resultados: Foi encontrada uma associação entre o polimorfismo rs1800532 e o score de Auto-transcendência e entre o rs7997012 com o domínio de Persistência. Para os demais domínios personalidade não foi possível encontrar nenhuma associação entre os polimorfismos estudados. Conclusão: Este estudo contribui para uma maior compreensão sobre possíveis associações entre alguns polimorfismos das vias serotoninérgicas e escores do ITC em uma população de deprimidos no Brasil. Porém, mais estudos são necessários para melhor compreensão de tais achados