Resumo: |
A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por uma degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos do sistema nigroestriatal e depleção de dopamina (DA) no corpo estriado. A crisina tem demonstrado ser uma abordagem não farmacológica promissora para reduzir o risco de doenças neurodegenerativas. Este estudo investigou o potencial efeito neuroprotetor da crisina em um modelo animal de DP induzida por 6-hidroxidopamina (6-OHDA) em camundongos. O presente estudo demonstrou que uma dose de crisina (10mg/kg/dia p.o.) durate 28 dias foi eficaz em modular as seguintes alterações resultantes da exposição à 6-OHDA: atenuar à alteração no comportamento tipo-depressivo (teste de suspensão de cauda) e disfunções locomotoras (teste de rota-rod e teste do cilindro), proteger contra o estresse oxidativo (GPx, GSH, GST, GH), reduzir os níveis de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IFN-γ, IL-1β, IL-2 e IL-6), bem como atenuou a redução dos níveis de DA, DOPAC e HVA. Além disso, preveniu a redução de neurônios TH+ causados pela exposição a 6-OHDA, além de elevar os níveis BDNF, GDNF e NGF no estriado de camundongos. Estes resultados reforçam que um dos efeitos neuroproterores induzidos pela crisina na DP, são decorrentes dos efeitos antioxidante, anti-inflamatório e modulador de neurotrofinas. Portanto, o presente estudosugere que a crisina atenua os declínios cognitivos e motores, depressão, estresse oxidativo e neuroinflamação induzidas pela 6-OHDA suportando a hipótese de que a crisina pode ser usado como um tratamento coadjuvante ao tratamente farmacológico atual para reduzir os sinais da DP. |
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