Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Güez, Camila Martins |
Orientador(a): |
Machado, Michel Mansur |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/234
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Resumo: |
A utilização de produtos naturais na medicina popular como recurso terapêutico é uma tendência generalizada pela população brasileira. Esta tendência tem contribuído significativamente para o consumo não só de produtos naturais, como também de medicamentos fitoterápicos. Neste contexto, o Manjericão (Ocimum basilicum L.) surge como um destes recursos terapêuticos, sendo amplamente utilizado como planta ornamental e como condimento. Originário da Ásia tropical, hoje é cultivado no mundo todo. Entre os usos populares do O. basilicum L., está o emprego como antioxidante, anti-inflamatório, anti-cancerígeno, antimicrobiano, agente cardiovascular, fatores associados ao envelhecimento, dentre outros. Diversos metabólitos secundários com atividade antioxidante e anti-inflamatória já foram identificados nesta espécie e trabalhos relatam que o Ácido Rosmarínico é o composto biologicamente mais ativo. Sabendo da importância econômica e da enorme difusão mundial de seus usos, tanto na culinária, quanto na medicina popular, torna-se importante a comprovação dos efeitos do Manjericão, visando garantir sua eficácia e sua segurança, já que estudos de toxicidade para esta espécie são raros e usualmente não abordam aspectos genéticos. Este trabalho, portanto, teve como objetivo a avaliação da atividade antioxidante pelo teste da peroxidação lipídica, conteúdo de proteína carbonilada, vitamina C; atividade das enzimas Superóxido dismutase (SOD) e Catalase (CAT); análise dos parâmetros inflamatórios pela da avaliação de citocinas anti- inflamatórias e pró-inflamatórias, e a toxicidade genética do extrato hidroalcoólico frente a leucócitos humanos em cultura celular, através da viabilidade e proliferação celular, ensaio cometa, teste de micronúcleo e instabilidade cromossômica. Observou-se que o extrato etanólico de O. basilicum agiu como agente antioxidante reduzindo/revertendo os efeitos causados pelo peróxido de hidrogênio, ações essas que podem ser explicadas pela composição rica em polifenois e flavonoides do extrato, além de seu conteúdo de ácido rosmarínico, um importante antioxidante com atividade comprovada e descrita na literatura. Em relação aos parâmetros genotoxicológicos, para todos os testes, os resultados foram dose-dependentes. Enquanto que para os parâmetros inflamatórios, o extrato apresentou capacidade anti-inflamatória, onde o possível mecanismo envolvido ocorre pela interação de inibição das citocinas mediadoras pró- inflamatórias e o estímulo de citocinas mediadoras anti-inflamatórias. |