Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Messias, Ueliton |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10037
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Resumo: |
O manjericão tem sido utilizado como condimento culinário, planta medicinal popular e como material de fila pela indústria farmacêutica. Apesar da importância do manjericão como produto fresco, não há nenhuma informação na literatura relativo à sensibilidade de cultivares a injúria por frio. O presente trabalho teve como objetivo investigar a diferença entre os cultivares de manjericão Folha Larga, Semi-roxo e Branco armazenados a 5 oC. Foram colhidos ramos terminais de cada cultivar, selecionados e embalados em caixas perfuradas de acetato de celulose ou não embalados e armazenados a 5 oC durante cinco dias. A perda de matéria fresca total dos ramos embalados em caixas de acetato celulose foi 50,2% para Folha Larga, 56,8% para Semi- roxo e 54,3% para Branco, enquanto nos ramos controle foi de 50,4%, 63,3% e 60,4%, respectivamente. Nas folhas embaladas em caixas de acetato celulose o aumento do extravasamento de eletrólitos foi 48% para Folha Larga, 47% para Semi-roxo e 54% para Branco, enquanto nas folhas controle o extravasamento teve aumentado de 59%, 58% e 68%, respectivamente. Não houve degradação de clorofila das folhas armazenada a 5 oC. O aumento da descoloração das folhas embaladas foi 17,5%, 15,7% e 15,7% para Folha Larga, Semi-roxo e Branco, respectivamente. Nas folhas de controle, o aumento em descoloração foi 19,3%, 24,3% e 23,8%, respectivamente. A respiração aumentou até o quarto dia de armazenamento, com aumento da produção de CO 2 de 62,6% para Folha Larga, 48% para Semi-roxo e 82,6% para Branco. Para o tratamento controle a respiração aumentou para 23,2%, 21,9% e 50,9%, respectivamente. A maior produção de etileno para os ramos armazenados foi observada entre o segundo e terceiro dia de armazenamento, com evoluções de 52,3 nL kg -1 h -1 para Folha Larga, 127,3 nL kg -1 h -1 para Semi-roxo e 159,6 nL kg -1 h -1 para o Branco. No tratamento controle a produção máxima de etileno foi 26,6, 95,7 e 65,8 nL kg -1 h -1 , respectivamente. Géis de amido revelaram uma única isoforma de catalase, tanto nos tratamentos expostos ao frio ou não em todos os cultivares. A atividade de catalase nas folhas embaladas aumentou para 53%, 46% e 63% para Folha Larga, Semi-roxo e Branco, respectivamente. Nas folhas controle, o aumento na atividade da catalase foi 61%, 74% e 63%, respectivamente. O cultivar Folha larga foi o mais resistente à perda de matéria fresca. O aumento do extravasamento de eletrólitos e a atividade da catalase foram coincidentes com o desenvolvimento dos sintomas de injúria por frio (descoloração). As mudanças no extravasamento de eletrólito não estão relacionadas à maior sensibilidade dos cultivares a injúria por frio. A maior taxa de respiração foi observada no cultivar Branco, enquanto no cultivar Folha Larga houve a menor produção de etileno ao longo do armazenamento. O cultivar Folha Larga foi o mais resistente no desenvolvimento do sintoma de descoloração ao longo do armazenamento a 5 oC. |