Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Marco Antônio Zopelar de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10223
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Resumo: |
As respostas no crescimento e no teor e composição química do óleo essencial do manjericão (Ocimum basilicum L.), tratado com as preparações homeopáticas Arsenicum album, Carbo vegetabilis, Calcarea carbonica, Phosphorus, Sulphur e Silicea, na dinamização CH30, bem como a ação desintoxicante da homeopatia Cuprum CH30, a patogenesia do sulfato de cobre e a bioeletrografia, foram estudadas. As pesquisas foram conduzidas em vasos, em casa de vegetação, na Universidade Federal de Viçosa, de novembro de 2000 a julho de 2001. O crescimento e a patogenesia foram quantificados por meio das variáveis cor de folha, matérias fresca e seca de caule com folhas, inflorescências e raízes. O teor de óleo essencial foi expresso com base na matéria seca e extraído em aparelho Clevenger. Na determinação da composição química do óleo, utilizou-se cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM). Na avaliação da ação desintoxicante de Cuprum CH30, determinou-se o teor foliar de cobre (TFC) em quatro fases do desenvolvimento. Na determinação do TFC, as folhas foram secadas a 65 oC em estufa com circulação forçada de ar, moídas e digeridas em mistura nítrico-perclórica, utilizando-se espectrofotômetro de absorção atômica nas determinações analíticas. A bioeletrografia foi obtida por meio de câmara Kirlian, Padrão Newton Milhomens. Verificou-se que o teor de óleo essencial foi menor nas plantas tratadas com Sulphur CH30 (52,73%), Calcarea carbonica CH30 (47,37%) e Carbo vegetabilis CH30 (27,27%), em comparação com a testemunha (água destilada). No entanto, não se observou mudança considerável no perfil cromatográfico. A homeopatia Phosphorus CH30 aumentou a matéria fresca das inflorescências (MFI) em 40% e diminuiu o teor de óleo essencial (OE) em 140%, em comparação com a testemunha (água destilada), devido ao efeito de diluição dos compostos secundários. Na determinação da patogenesia, verificou-se que, com o incremento da dose de cobre, as plantas diminuíram as matérias fresca e seca das inflorescências e raízes. A coloração das folhas das plantas cultivadas na dose de cobre (DC) a 625 ppm (6,3 %) variou entre 7/8 e 7/10, enquanto nas outras doses (0, 125, 250 e 375 ppm) essa variação foi de 5/4 a 5/8 (89,5%), de acordo com a tabela de Munsell. O teor foliar de cobre (TFC) na fase 1 (15 dias) atingiu, em média, 15,78 mg/kg. Na fase 2 (após a intoxicação), o TFC aumentou linearmente com o incremento da DC, atingindo níveis tóxicos. Nas fases 3 e 4 (após o tratamento), as plantas tratadas com Cuprum CH30 mantiveram o TFC em níveis normais, enquanto nas plantas não-tratadas o TFC aumentou com o incremento da DC. Nas plantas cultivadas na DC 625 ppm e não-tratadas, o TFC foi maior 291,79% (fase 3) e 246,43% (fase 4), em comparação com as plantas tratadas. Nas bioeletrografias das folhas, foi possível perceber diferenças por meio de emanações de luz e pela cor e nitidez dos bordos. Os resultados evidenciam que os princípios homeopáticos estabelecidos nos estudos a respeito do ser humano são aplicáveis também ao vegetal. |