O uso de tecnologias para o público com transtorno do espectro autista: estudo de caso de um canal do Youtube

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Katerberg, Luciana Poniewas
Orientador(a): Afonso, Germano Bruno
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.uninter.com/handle/1/624
Resumo: No intento de contribuir para uma sociedade mais inclusiva, apresenta-se essa dissertação do programa de Mestrado e Doutorado Profissional em Educação e Novas Tecnologias, do Centro Universitário Internacional UNINTER, pertencente a linha de pesquisa “Formação Docente e Novas Tecnologias na Educação” e ao grupo de estudo “Ciência, Tecnologia e Interculturalidade na Educação”. Esse estudo discorre sobre a preposição de que o uso da Comunicação Alternativa (CA) pode vir a ser uma aliada no processo de comunicação de crianças deficientes, que não utilizam a fala ou a fazem com restrição. Desta forma, buscou-se responder: Como difundir o uso de diferentes estratégias tecnológicas para favorecer o uso da comunicação alternativa para autistas? Tendo como objetivo geral criar estratégias com uso de tecnologias para instigar a disseminação da comunicação alternativa vislumbrando o público com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Por conseguinte, justifica-se esse estudo, em decorrência da CA apresentar-se como uma das possibilidades para amenizar possíveis perdas ou limitações, estimulando a comunicação pelo uso de pictograma. Como metodologia para essa pesquisa utilizou-se a pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e estudo de caso, tendo como respaldo autores que versam sobre Tecnologia na Educação: Moran (2015), Lévy (2004), Tori (2017) e Kenski (2010); sobre CA: Deliberato (2015), Manzini, Passerino e Bez, Bersch (2013); e Mídias Sociais: Burgess e Green (2009), Cipriani (2017), no intento de fundamentar as discussões aqui expostas. Como produto, requisito obrigatório para o mestrado profissional, elaborou-se um canal no YouTube intitulado PROSA E TEA – Comunicação e Tecnologia, com inserção de conteúdos audiovisuais sobre a CA, utilizando músicas infantis adaptadas com pictogramas. Esse estudo também apresenta a possibilidade do uso de aplicativos em dispositivos móveis como estratégia viável do canal de comunicação e o uso da realidade virtual imersiva e não imersiva empregada nos vídeos do canal. Para análise de resultados foram considerados as variáveis: acesso, público, origem de tráfego, gênero, idade, origem da inscrição e comentários. Aspectos relevantes que permitem uma leitura sobre a aceitação do produto e indicando caminhos para aprimoramento. Constatou-se o crescente número de acessos no Canal (2636, no período de 04 de janeiro à 22 de fevereiro de 2021), porém com menor número de inscritos (373 pessoas); o público predominante é o feminino, com faixas etárias entre 24 e 34 anos e 45 e 54 anos, o que considerou-se ser a presença de um mediador visto que as crianças com TEA precisam de suporte de acordo com o nível autístico em que se enquadram. Portanto,é necessário que os conteúdos do canal cativem o público infantil e que tenhamaceitação do público adulto. Constatou-se também que, o público do canal chegou ao mesmo por meio externo (via Whatsapp e Facebook), com acessos nos países Brasil e Portugal, em sua maioria através de acesso por sistema Android (celulares e tablets).Sendo assim, salienta-se que o canal audiovisual é um meio promissor, tanto no que tange ao uso de aplicativos móveis e uso das mídias sociais e que oportuniza vez e vozsob diferentes recursos com o intuito de promover um meio mais proveitoso, atrativo e inclusivo para público usuário da comunicação alternativa