Lugares de resistência: a arte de rua nas cidades de Porto Alegre no Brasil e Santiago do Chile

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Mesías, Paulina Lozano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1857
Resumo: Esta dissertação trata sobre as possibilidades de construção de lugares de resistência através da arte de rua, no contexto das cidades de Porto Alegre, no Brasil, e Santiago, no Chile. Para tanto, optou-se por uma abordagem que reúne e discute os aportes teóricos, tanto da Geografia como da Arte de Rua. Tem por objetivo geral compreender como, na dinâmica diária dessas áreas metropolitanas, se constroem lugares de resistência através da arte de rua. Lugares de resistência são entendidos, aqui, como lugares de vida, de significados e de diferentes práticas educativas. A metodologia está focada no modelo compreessivo-interpretativo (qualitativo), que permite indagar as ações sociais dos sujeitos. O desenho utilizado é o etnográfico, tendo como método a observação participante onde a pesquisadora teve inserção direta nos contextos dos entrevistados, considerando as cidades no contexto da globalização, que propiciam o surgimento de significações e posicionamentos que diferem do pensamento único. Constatou-se, por meio da análise e interpretação dos relatos dos artistas de rua, que, tanto na cidade de Porto Alegre como em Santiago, as possibilidades de construção de lugares de resistência se mostraram como formas de contruções espaciais, tais como territorializações, lugarizações e transformações da paisagem urbana. Essas construções, produzidas através de diferentes práticas educativas, evidenciam atos que subjetivizam o espaço, com as respectivas marcas pessoais/sociais e que mostram ativismo e resistência à homogeneizacão.