Discussão dos conceitos de desenho urbano, da imagem e do lugar, na Rua Oscar Freire, em São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Minucci, Ana Maria Sala lattes
Orientador(a): Righi, Roberto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25891
Resumo: O enfoque principal da tese é a qualidade do espaço público como espaço de sociabilidade. Para tanto, abordam-se 3 conceitos fundamentais: o desenho urbano, como instrumento de planejamento urbano que busca a valorização do espaço público para o pedestre; a imagem urbana, fruto da percepção da forma urbana associada à sua utilização pelos usuários da cidade; e o lugar, espaço identitário, relacional e histórico, cuja construção constitui o objetivo último do desenho urbano. Discutem-se práticas e conceitos relacionados ao urbanismo contemporâneo na Rua Oscar Freire. A rua, conhecida internacionalmente por seu comércio de luxo e localizada em bairro central de uso misto na cidade de São Paulo, passou por uma requalificação urbanística em 2006. Os aspectos levantados e analisados permitem concluir que a rua incialmente já poderia ser caracterizada como espaço de encontro e de forte imagem ambiental, em especial, devido a características favoráveis na composição da rua e fachadas, localização estratégica, alta densidade residencial, concentração e mescla de usos. A rua tem conseguido dinamizar sua imagem e seu papel como lugar, a partir não só da requalificação urbanística, mas também de outros processos urbanos ocorridos, inclusive por iniciativas particulares das empresas. Foram elementos fundamentais neste processo: intervenção urbanística ocorrida na via, no mobiliário e arborização; potencialização das fachadas, com criação de novos marcos efêmeros e abertura de lojas voltadas também para classes C e D, por parte das empresas.