Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Correa, Rafaela Fortes
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Orientador(a): |
Casagrande, Thais Andrade Costa
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3825
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Resumo: |
A evolução tecnológica está permitindo que haja um aumento de mulheres na faixa etária acima de 50 anos, consequentemente, mais mulheres na fase da menopausa e com as consequências trazidas por ela. De acordo com a World Health Organization, em 1990 existiam 467 milhões de mulheres com idade superior à 50 anos e, com uma estimativa, em 2030 existirão 1,2 bilhões nesta idade. Sabe-se que a menopausa pode reduzir a qualidade de vida das mulheres por trazer a predisposição à doenças infecciosas e inflamatórias como osteoporose, câncer de mama, entre outros. Isto ocorre pela redução da síntese do estrogênio, uma vez que este hormônio influência o sistema imune. A melatonina é produzida a noite e possui uma relação com o sistema imunológico. Em quantidades adequadas a melatonina pode ajudar a reduzir a predisposição que as menopausadas possuem. Por isso, este trabalho analisou se o tratamento de melatonina reduzirá as citocinas inflamatórias que causam a predisposição a doenças. Essa dissertação foi composta por dois capítulos. O primeiro refere-se a revisão sobre o papel da melatonina na redução das citocinas IL-6 e IL-17 e seu papel na redução da predisposição de doenças na menopausa. O segundo capítulo refere-se ao estudo experimental com 80 ratas Wistars de 20 semanas, foi avaliado se o tratamento de melatonina reduz essas citocinas. Para isso, as ratas foram divididas em dois grupos de 40 animais, em que 40 foram ovário-histerectomizadas (H) para simular a menopausa e as outras 40 fizeram a cirurgia Sham (S). Após 9 semanas, deuse início ao tratamento de melatonina. Os dois grupos, foram divididos aleatoriamente formando subgrupos: grupo controle (1H e 1S), tratamento melatonina 10mg/kg/dia (2H e 2S), tratamento melatonina 20mg/kg/dia (3H e 3S) e tratamento melatonina 50mg/kg/dia (4H e 4S). O tratamento foi realizado por gavagem por 60 dias consecutivos, entre 18h e 19h, após o término do tratamento os animais foram eutanasiados e seus sangues coletados para mensurar a quantidade dessas citocinas pelo método ELISA e identificar se a melatonina conseguiu reduzi-las. As ratas ováriohisterectomizadas obtiveram aumento de peso de 6% em relação as ratas sham, não sendo determinado a causa da perda de peso. Após as análises estatísticas observouse que não houve diferença na mensuração das interleucinas entre os grupos sham e ovário-histerectomizadas, mas foi possível determinar que a melatonina pode ser um possível redutor de peso em ratas que simulam a menopausa. |