Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Miqueleto, Diandra
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Orientador(a): |
Casagrande, Thais Andrade Costa
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2297
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Resumo: |
A população vem apresentando um aumento de peso muito rápido e frequente, o que está gerando muitos quadros de obesidade. Um dos principais fatores relacionados com essa doença é o aumento dos processos inflamatórios no tecido adiposo. Essa inflamação leva ao aumento das citocina próinflamatória como a IL-6, que promovem ainda mais a inflamação e diminuem a sensibilidade à insulina, e o TNF-α, que causa a resistência à insulina por diminuir a sinalização insulínica. Também ocorre a diminuição das citocinas anti-inflamatórias como a IL-10, que suprime a transdução de sinal para as citocinas pró-inflamatórias. Todos esses fatores gerados na obesidade acabam promovendo outras comorbidades, como é o caso do Diabetes Mellitus do tipo II. Na tentativa de minimizar os efeitos indesejáveis dessa doença, pesquisadores procuram por diversos tratamentos adjuvantes, como é o caso da melatonina, um hormônio secretado pela glândula pineal. Essa substância apresenta efeito indutor do sono e o seu mecanismo de ação está relacionado com o ciclo circadiano, responsável pela liberação de vários hormônios no organismo. Estudos demonstram que a melatonina possui várias ações anti-inflamatórias, diminuindo significativamente a concentração do TNF-α e aumentando a quantidade de IL-10, o que colabora com a diminuição da inflamação. O presente estudo tem por objetivo verificar se a melatonina apresenta ação anti-inflamatória nos quadros de obesidade e diabetes. Para isso foram estudados 16 ratos da linhagem Wistar do sexo masculino que desenvolveram a obesidade e o diabetes mellitus do tipo 2 (DMT2) por dieta hipercalórica. Depois da indução foram criados dois grupos. O grupo Melatonina (GM) foi constituido por 8 ratos e o grupo controle (GC) também foi constituido por 8 ratos. Ambos os grupos seguiram a mesma dieta, a única diferença foi na suplementação de melatonina, pois o GM recebeu a melatonina e o GC recebeu solução fisiológica no mesmo volume, pela mesma via de administração e mesma frequência que a melatonina administradano GM, durante o período de 8 semanas. Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstraram a ausência de efeito da melatonina, visto que não houve diferença estatística significativa nas análises da gordura periepididimal (p = 0,6825), gordura subcutânea (p =0,3781), infiltrado de TNF-α (p = 0,3333) e infiltrado de IL-10 (p = 0,3108). Assim, os resultados demonstraram que a melatonina não interferiu em nenhum dos parâmetros avaliados, indicando que na dose utilizada houve a ausência de efeito dessa substância. |