Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Vanessa Lira
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Orientador(a): |
Cardoso, Cristiane de Almeida Baldini
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Banca de defesa: |
Cardoso, Cristiane de Almeida Baldini
,
Diniz, Michele Baffi
,
Oliveira, Gabriela Cristina de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cruzeiro do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Odontologia
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Departamento: |
Campus Liberdade
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/362
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Resumo: |
O xilitol, substituto de açúcares, tem apresentado destaque nos últimos anos, devido às suas propriedades bacteriostática, anticariogênica e remineralizadora. Considerando-se que o verniz contendo fluoreto de sódio é uma estratégia amplamente utilizada na odontologia com a finalidade de controlar a cárie dentária, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de remineralização do esmalte de dentes permanentes jovens, por um novo verniz tendo como princípio ativo o xilitol a 20%, com diferentes tamanhos de partículas (146 e 80μm). O estudo foi realizado em duas etapas, uma in vitro (Fase 1) e outra in situ (Fase 2). A microdureza superficial inicial foi realizada em 120 espécimes (4x4 mm) e os mesmos foram submetidos à indução de lesão de cárie artificial (solução de Buskes, 11 dias), sendo também realizada a microdureza pós-desmineralização. Os espécimes foram alocados aleatoriamente de acordo com a média de dureza pós-desmineralização em 4 grupos: a) verniz com 20% de xilitol; b) verniz com 20% de xilitol moído; c) verniz Duraphat® - controle positivo e d) verniz placebo - controle negativo, tanto na Fase 1, quanto na Fase 2 (n=15 espécimes por grupo). Os vernizes foram aplicados em uma fina camada sobre os espécimes e removidos após 6 horas de imersão em saliva artificial. Na Fase 1, os grupos foram submetidos à ciclagem de pH (desmineralização-2h/remineralização-22h por dia) em um período de 8 dias e, ao final, foram avaliados o percentual de recuperação de dureza superficial (%RMDS), bem como a dureza longitudinal e perda mineral integrada (ΔKHN). Na Fase 2, in situ, participaram do estudo duplo cego, 15 indivíduos que utilizaram aparelhos palatinos contendo 4 espécimes previamente desmineralizados. Cada bloco recebeu a aplicação de um dos 4 tipos de vernizes: a, b, c ou d, como mencionado anteriormente. Os dados foram analisados estatisticamente pelos testes de Kruskal-Wallis/ANOVA e Tukey para comparações individuais (p˂0,05). Os valores de %RMDS foram significativamente maiores para os vernizes experimentais contendo xilitol e para o verniz padrão ouro, quando comparados ao verniz placebo, não diferindo significativamente entre si. Com relação à perda mineral integrada, os vernizes experimentais e comerciais apresentaram áreas significativamente menores de lesão em relação ao verniz placebo, não diferindo entre si. A redução do tamanho das partículas de xilitol em 45% diminuiu sua precipitação no verniz experimental, porém não influenciou a capacidade remineralizadora do material. Os vernizes contendo xilitol parecem ser alternativas promissoras na promoção da remineralização do esmalte dentário de dentes permanentes jovens tanto in vitro quanto in situ. |