Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Patrícia Corrêa
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Orientador(a): |
Lopes, Celi Espasandin
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Banca de defesa: |
Lopes, Celi Espasandin
,
Fernandes, Vera Maria Jarcovis,
Maciel, Maria Delourdes,
Nacarato, Adair Mendes,
Passeggi, Maria Da Conceição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cruzeiro do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2111
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Resumo: |
Este estudo que ora se apresenta teve por objetivo identificar e analisar, a partir da narrativa de uma professora de Matemática da Educação Básica, o movimento das ações de insubordinação criativa. Caracterizada como um gesto político com foco na justiça social, em bases éticas, a princípio, essa ação é condicionada ao contexto e aos objetivos. A partir dessas condições, foi questionado: o que é revelado na narrativa de uma professora de Matemática sobre o movimento das ações de insubordinação criativa? Foi realizado um estudo sobre o surgimento do conceito na Educação e na Educação Matemática e uma breve análise dos conceitos correlacionados: subversão responsável e desvio positivo. A partir da perspectiva da pesquisa biográfica, a consecução do objetivo contou com a entrevista narrativa como principal instrumento metodológico na obtenção dos dados da pesquisa, analisados a partir de um modelo elaborado com base na abordagem de Fritz Schütze, do qual emergiram dois eixos investigativos não excludentes. Com foco nas dimensões do movimento das ações de insubordinação criativa — a saber, contexto, características e princípios profissionais, objetivo e, tema e/ou fenômenos geradores —, este estudo revelou a dinâmica das ações da protagonista, Professora Alice, que convergiam com o conceito de insubordinação criativa. Destacaram-se: a autonomia e a criatividade docente enquanto processo emancipatório na tomada de decisões; a ética moral, a justiça social e o comprometimento com a prática educativa como princípios profissionais que legitimam uma postura insubordinada criativamente; o zelo pelo outro; e a responsabilidade educativa como uma das características de quem realiza uma ação subversivamente responsável em sua profissão. Ações de insubordinação criativa no ensino são fundamentadas no propósito de ofertar aos alunos, quando necessário, condições para que aprendam uma matemática mais criativa e significativa para sua realidade de vida. |